Fernando Santos já não é selecionador nacional. Depois de ter dado a maior das alegrias aos portugueses com a conquista épica do Euro 2016, e também na Liga das Nações, em 2019, o engenheiro deixa o comando da equipa das quinas. A saída, comunicada a 15 de dezembro, não foi propriamente uma surpresa depois "daquela" derrota contra Marrocos, que ditou o fim da participação de Portugal no Mundial do Catar, ainda a decorrer, e daquilo a que apelidamos de "Ronaldogate" — já estamos todos a perceber, não é verdade?

Bom, mas o que lá vai, lá vai, e o que se quer agora é renovação. José Mourinho parece ser a aposta mais certeira, mas há mais, como Abel Ferreira, Rui Vitória ou Jorge Jesus (#medo), e outros que pode espreitar aqui.

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Mas e se alargássemos o leque? Temos mesmo de ter um treinador de futebol para treinar uma equipa de futebol? Isso é pensamento redutor, meus amigos. Já estão a imaginar o bem que as palestras motivacionais de Gustavo Santos podiam fazer a uma equipa? O espírito de João Baião ou o alcance de voz que Cristina Ferreira teria para falar para dentro do relvado? Pois.

Estamos aqui para ajudar, por isso, Federação Portuguesa de Futebol, nos notem: a redação da MAGG tem apostas de ouro e diz-vos quem deve ser o próximo selecionador nacional. E nem cobramos consultoria, só camarotes nos próximos jogos.

Gustavo Santos (a escolha de Constança Zarro)

Gustavo Santos
Gustavo Santos

A minha proposta é que se vá buscar Gustavo Santos para selecionador nacional porque acho que o que falta à nossa seleção é alguém que lhes toque no coração. Gustavo Santos, como o próprio diz, é “um dos grandes comunicadores deste País” porque fala “sobre o amor”.

Nunca vamos ver Gustavo Santos a ser rude para os nossos jogadores (apesar de que no futebol vão sempre existir uns bate-bocas, não vale a pena fugir à realidade). Mas se assim é, ao menos que essas desavenças não sejam duelos de egos entre Cristiano e Gustavo Santos.

Éder (a escolha de Mariana Coelho)

Éder
Éder

Numa altura em que Fernando Santos permanece sem sucessão, é hora de considerarmos o verdadeiro merecedor do título de selecionador nacional: Ederzito António Macedo Lopes. Quem? O Éder, que marcou o golo que fez de Portugal campeão europeu em 2016. O herói improvável, nem convocado para o Mundial de 2022 foi. E olhem no que deu.

Não há coincidências. Ainda dá tempo para Portugal se redimir. O número 9, que fez o País delirar aos 109 minutos do jogo de 10 de julho, celebra 35 anos a 22 de dezembro. Temos cerca de uma semana para lhe dar a melhor das prendas. Bem conversados, tratamos já do assunto e oficializamos antes da final Argentina vs. França.

Uma notícia como esta iria certamente desestabilizar a nação das baguetes, que ainda estremece ao ouvir o nome “Éder”. É ir buscá-lo ao Al-Raed da Arábia Saudita e deixá-lo brilhar como mister. E Portugal ainda ganhava feriados, ca...ramba.

João Baião (a escolha de Rodrigo Clemente)

João Baião
João Baião

Já imaginaram o que seria da seleção portuguesa se o João Baião fosse o novo selecionador? Conseguem perceber como seriam os treinos, as pausas, os intervalos…enfim, uma coisa é certa, João traria à equipa uma alegria nunca antes vista.

Acredito que com a sua versatilidade, o seu carisma e empatia, o cargo que foi deixado pelo Fernando Santos estaria bem entregue.  João iria permitir que cada jogador estivesse num ponto máximo de alegria e entusiasmo, fazendo com que a seleção, em todos os jogos, conseguisse ganhar pelo menos 3 a 0. Isto, se não tivesse a sorte de ser mais.

Daniel Oliveira (a escolha de Maria João Sousa)

Daniel Oliveira
Daniel Oliveira

Daniel Oliveira seria um excelente substituto de Fernando Santos, já que todas as suas conversas vão parar à icónica frase “O que dizem os teus olhos?”. Uma horinha de conversa com cada jogador chegava para os conhecer mais a fundo e para perceber como cada um se sentia dentro e fora dos relvados.

Além disso, já que é o atual diretor de Programas da SIC e está sempre a par das audiências, sabe bem aquilo que os espectadores querem ver e quem querem ver dentro de campo. Como o próprio diz, “se as vitórias folgadas dizem muito sobre a equipa que as conquista (...), diz ainda mais sobre a força e a qualidade das pessoas e equipas que temos”.

Podemos ter a certeza que Daniel Oliveira iria convocar os jogadores de melhor qualidade de desempenho, bem como a equipa que o iria acompanhar como selecionador para ter as desejadas vitórias folgadas.

Teresa Guilherme (a escolha de João Valadares)

Teresa Guilherme
Teresa Guilherme

Num universo paralelo, Fernando Santos seria substituído (e bem) por Teresa Guilherme. Sabemos que os ombros já lhe devem pesar por, durante 20 anos, ter levado os reality shows da televisão portuguesa às costas, mas é precisamente por isso que Teresa Guilherme daria uma boa selecionadora.

Vão mesmo dizer-me que esta mulher que, anualmente, aturava quase duas dezenas de miúdos, não consegue lidar com 11 jogadores em campo? Basta olharem para a forma como a apresentadora pôs Susana Fialho na linha (sim, aquela ex-namorada de Marco Costa com um peito robusto), depois de lhe pedir para abandonar a gala da Casa dos Segredos, há 10 anos.

“Ou falamos ou não está aí a fazer nada”, disse a apresentadora, com o braço a apontar para a saída. E, às vezes, é isso que alguns jogadores precisam de ouvir. E se isto não é a prova da qualidade desta senhora, não sei o que mais será.

Cristina Ferreira (a escolha de Catarina da Eira Ballestero)

Cristina Ferreira
Cristina Ferreira

O que seria desta lista e da competição pelo lugar de selecionador se o nome de Cristina não fosse mencionado? Nada, está claro. Polémicas com futebol à parte (mas talvez Cristina Ferreira não chamasse ninguém do Estrela da Amadora, não parece ser fã), a atual diretora de entretenimento e ficção da TVI tinha tudo para dar cartas neste lugar. Vamos a factos?

Alcance de voz para avisar Diogo Costa que tem um jogador atrás dele? Tem. Boas relações com a família Aveiro para as manas de Cristiano Ronaldo pararem com as bocas nas redes sociais durante competições? Também. Nível de Inglês para arrasar nas conferências pós-jogo de Europeus e Mundias? Ora claro que sim, que ninguém bate a Cristina a conjugar o verbo "to be".

Isto sem sequer mencionarmos que iria fazer um brilharete a unir moda e desporto — já estou a imaginar a linha Seleção by Cristina Collection — e os incentivos aos jogadores. Fazem um bom trabalho? Tens a capa da revista "Cristina", assim numa produção mais arrojada à Quaresma. Não jogaste um boi? Cuidado que a Cristina ainda descobre os teus podres, e bota uma ex na próxima edição da "Casa dos Segredos".