A Direção-Geral de Saúde (DGS) usou a conta oficial do Twitter para esclarecer que o agendamento da vacina contra a COVID-19 não é feita ao domicilio. A publicação feita esta sexta-feira, 22 de janeiro, surge na sequência de relatos que chegaram à DGS sobre falsos "profissionais de saúde que vão agendar a vacinação" à porta de casa da população.
Perante estes casos, a DGS deixou um alerta. "Não abra a porta e denuncie o caso à polícia", recomenda.
A vacina contra a COVID-19 tem sido administrada consoante os grupos prioritários — a primeira fase da campanha começou com os profissionais de saúde, das forças armadas e profissionais e residentes em lares ou instituições semelhantes —, e para as próximas fases de vacinação, os utentes devem aguardar pelo contacto do Serviço Nacional de Saúde, segundo o portal do Governo para a COVID-19, que deixa ainda uma nota. "Agradecemos que aguarde e não contacte o SNS 24 por este motivo".
O aviso da DGS sobre os falsos agendamentos feitos à porta por pessoas que se fazem passar por profissionais de saúde, surge um dia após circular uma outra informação falsa, desta vez relativamente aos casos diários de mortes e novos infetados com o novo coronavírus.
"Os números que estão a circular nas redes sociais relativamente aos casos de COVID-19 em Portugal são falsos. A informação oficial é a que consta no boletim da DGS, que será divulgado ao início da tarde, como habitualmente, após um processo aprofundado de verificação", pode ler-se na publicação.
Os dados atualizados do boletim epidemiológico são publicados diariamente aqui.
Esta quinta-feira, 21, Portugal registou mais 221 mortes e 13.554 novos casos de infeção e um novo máximo no número internamentos: um total de 5.630 (mais 137 do que no dia anterior).