"Isto agora não se pode ir ao supermercado". "Trouxe meia dúzia de coisas e paguei tanto". "Já viste o preço do tomate?". Qual destas frases é que mais repetiu nas últimas semanas? Todas, provavelmente. Os preços estão a aumentar e não só nos combustíveis. Na roupa, nos eletrodomésticos e até na alimentação, que também está a ser afetada pelas consequências da guerra na Ucrânia, ainda que uma parte seja pura especulação e não falta de recursos, como acontece no pão.
A escassez está fora de risco, aponta a Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição (APED) à CNN Portugal, já o aumento é inevitável. "Todos os estudos indicam que o custo dos produtos alimentares vai aumentar nos próximos tempos até 30%, é um reflexo dos tempos que estamos a viver, depois de uma pandemia, de uma seca generalizada, no caso português, e do conflito com a Ucrânia”, explica Gonçalo Lobo Xavier, diretor-geral da APED.
Tendo em conta o panorama atual que está a afetar as contas das famílias portuguesas, todas as promoções são bem-vindas — e não falamos apenas de comida. Todos batemos palmas de contentamento quando vemos detergentes para a roupa com descontos (que estes produtos não são nada baratos), e até deitamos o olho às oportunidades nos pequenos electrodomésticos. Afinal, ninguém pode ficar sem café se a sua máquina já estiver perto de dar o berro, não é verdade?
Terça-feira é o dia predileto dos preços mais baixos, dado que é quando a maioria dos supermercados lançam ou já têm em vigor os novos folhetos com descontos. É o caso do Pingo Doce, do Continente e do Lidl.
Já o Aldi e o Auchan lançam as promoções à quarta-feira e o Intermarché à quinta-feira. Devido à semana da Páscoa, os folhetos têm validades atípicas, mas não faltam os descontos vantajosos.
Dos descontos no peixe até ao aspirador a metade do preço, espreite a seleção da MAGG de produtos com desconto nos principais supermercados.