Os trabalhadores da TSF cumprem esta quarta-feira, 20 de setembro, uma greve de 24 horas. Pretendem melhores condições de trabalho e chamar a atenção de toda a classe jornalística, para que o setor olhe mais para as dificuldades que enfrenta.
Esta paralisação acontece pela primeira vez em 35 anos, como forma de luta por melhores condições de trabalho e por sinais de "desrespeito" pela administração da rádio, pode ler-se no “Notícias ao Minuto”.
Segundo Filipe Santa-Bárbara, jornalista e porta-voz dos trabalhadores da TSF, as três bases deste protesto são: os dois meses de salários em atraso (que entretanto já foram pagos), sem que houvesse "nem sequer um e-mail a avisar que esse atraso ia acontecer"; os ajustes salariais que os trabalhadores pretendiam, devido à inflação, e o afastamento "assim sem mais nem menos" de Domingos de Andrade, antigo diretor da TSF, que foi substituído por Rui Gomes.
Esta paralisação está a ser acompanhada por duas concentrações desde as 10h30 da manhã. Uma em Lisboa, nas Torres de Lisboa, e outra no Porto, junto às instalações do canal.
Os trabalhadores da estação de radio já tinham cumprido outras greves, mas apenas no âmbito de greves gerais e de uma greve contra o despedimento coletivo no grupo Global Media.