A edição de 2020 do estudo "Os Portugueses e as Redes Sociais", produzido pela Marktest e divulgado esta quinta-feira, 8 de outubro, confirma que o Facebook continua a ser a rede social dominante em Portugal. É a que apresenta a maior notoriedade, a que tem mais contas criadas entre utilizadores de redes sociais e aquela que os portugueses visitam mais vezes por dia. Mas está a perder terreno para redes como Instagram, o WhatsApp ou TikTok, sobretudo entre as gerações mais jovens.

Segundo o estudo, quando se pergunta aos portugueses quais as redes que conhecem, o Facebook é a que apresenta mais referências espontâneas entre os inquiridos com 99,6% de resposta, seguindo-se o Instagram com 87,4% e o Twitter com 60,1% — ambas mostram uma tendência de crescimento nos últimos anos.

O Facebook, apesar de ser a rede social que os portugueses utilizam com mais frequência, com 49,4% dos inquiridos a referi-la, tem vindo a registar quebras sistemáticas apresentando agora um valor que se aproxima da metade do que registava há 10 anos. Em 2011 era indicada como a rede mais usada por 89,4% dos utilizadores portugueses de redes sociais.

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Já o Instagram, está a ganhar terreno. Em 2020 foi novamente a segunda rede social mais utilizada, referida por 22,8%,  sendo já a mais usada pela maioria dos inquiridos entre os 15 e os 24 anos (57,1%). O WhatsApp surge em terceiro lugar, com 15,5% de referências.

O TikTok foi este ano pela primeira vez analisado pelo estudo da Marktest e entrou diretamente para o quinto lugar  em matéria de notoriedade espontânea de redes sociais em Portugal.

Entre os utilizadores portugueses de redes sociais, o Facebook regista 92,2% de perfis criados, seguindo-se o WhatsApp, onde estão 80,3% dos utilizadores destas redes em Portugal — mais 6,1 pontos percentuais do que em 2019 — e o Instagram (73,3%).

O estudo "Os Portugueses e as Redes Sociais" da Marktest é realizado desde 2011. A informação tem por base um questionário constituído por perguntas fechadas e abertas, e decorreu entre os dias 1 e 14 de julho de 2020. A amostra foi constituída por 807 entrevistas a indivíduos com idades compreendidas entre os 15 e os 64 anos, residentes em Portugal Continental.