Foi no início de outubro que as autoridades de saúde começaram a detetar um foco de contágio junto do núcleo de estudantes de Erasmus da Universidade do Porto. Até à data da publicação deste artigo, 101 estudantes desse programa foram diagnosticados com o novo coronavírus, mas a esses juntam-se ainda 29 casos de contágio no Instituto Politécnico de Porto e outros 67 na Universidade de Aveiro.

A proximidade entre as duas cidades é o suficiente para explicar estes números, uma vez que é habitual estudantes de Aveiro deslocarem-se até ao Porto com o objetivo de participar em festas estudantis. No total, há 197 estudantes infetados, um valor que corresponde a 98% dos contágios detetados em alunos estrangeiros, escreve o jornal "Público".

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Na base desse surto, que impactou especialmente a comunidade espanhola de estudantes, terá estado a organização e participação em pelo menos três festas. O contágio potenciou-se pelo facto de "muitos destes alunos partilharem casa", mesmo entre aqueles que não estiveram presentes nessas festas, explica José Castro Lopes, pró-reitor da Universidade do Porto e coordenador da equipa de despiste da COVID-19 na instituição, ao mesmo jornal

O foco de contágio entre alunos de Erasmus no norte do País é também o principal responsável pela totalidade dos 483 casos de infeção no ensino superior, avança o jornal "Público", baseando-se numa recolha feita junto das várias instituições e dos mais de 380 mil estudantes inscritos.

Neste contexto, é na Universidade do Porto, na Universidade de Aveiro e no Instituto Politécnico do Porto que se concentram a totalidade de 71% dos casos com 231, 78 e 36 casos de contágio identificados, respetivamente. Em Lisboa, só a Universidade Nova de Lisboa apresenta um número elevado de infeções, com 57 casos de contágio confirmados até agora.

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