Os trabalhadores da Carris começaram esta segunda-feira, 17 de junho, um ciclo de greves parciais que vai permanecer até à próxima sexta-feira, 21, com os períodos de greve a acontecerem em horários diferentes todos os dias. Em causa está o cumprimento das 35 horas de trabalho semanais e o aumento do subsídio de refeição, segundo relata a SIC Notícias.
Além disso, o dirigente da Fectrans, Manuel Leal, explicou numa entrevista ao meio de comunicação que os trabalhadores não ficaram satisfeitos com a proposta feita pela administração em relação aos salários. A empresa estava a propor cerca de 60€ de aumento, mas os funcionários da Carris estão a exigir um aumento de, pelo menos, 100€. Assim, a greve dos trabalhadores começou esta segunda-feira, e vai funcionar em diferentes horários.
Esta segunda-feira, 17, a paralisação afetou o turno da manhã, das 04h30 às 08h30. Na terça-feira, a greve será das 08h30 às 12h30 e, no dia seguinte, o turno da tarde é o que será afetado pela greve entre as 14h30 e as 18h30. Já na quinta-feira, 20 de junho, a paralisação começa às 18h30 e só acaba às 22h30, e na sexta-feira a greve tem início às 22h30 e acaba na madrugada de sábado, às 04h30.
Os funcionários também já avisaram, de acordo com o site da Fectrans, que na quarta-feira, além da greve já convocada, vão também estar em plenário geral entre as 09h30 e as 14h30 na estação de Santo Amaro, em Lisboa. Perante esta situação, o Tribunal Arbitral, segundo a SIC Notícias, decretou serviços mínimos da Carris nos dias 17, 18, 19 e 20 de junho.