George, o homem de 55 anos que morreu no âmbito de uma viagem de balão de ar quente no Alqueva no domingo, 28 de abril, não teve manobras de reanimação por parte dos bombeiros, já que estes não as puderam fazer por indicação da GNR, tal como revelou o comandante dos Bombeiros Voluntários de Mourão, Fábio Quintas, ao “Correio da Manhã”.
“O óbito estava verificado, pese embora não oficialmente declarado, e, por isso, não havia lugar a manobras de reanimação. Houve foi a necessidade de preservar o local, pois as versões eram muito contraditórias e já tinha sido acionada a PJ”, adiantou a GNR de Évora.
O alerta dado aos bombeiros pelas 10h19 dava conta que um dos passageiros do balão de ar quente tinha caído à água e que se encontrava a 150/200 metros da margem. Contudo, quando chegaram, o homem encontrava-se junto à margem, mas já sem vida.
Segundo o “Observador”, a autópsia a George revela que a morte resultou de um “afogamento com suspeitas de enfarte”. Já o “Correio da Manhã” avança que a autópsia não foi conclusiva e que o relatório preliminar aponta afogamento como causa da morte, sendo que os resultados dos exames histológicos vão permitir despistar outras patologias que possam ter influenciado.
O que aconteceu naquele dia continua a ser um mistério, já que existem duas versões dos acontecimentos. Enquanto a Proteção Civil afirma que o homem de 55 anos caiu à água depois de se ter sentido mal, a namorada, Alexandra Santos, garante que este foi um “herói” que salvou 12 pessoas, já que se atirou à água a pedido do balonista depois do balão ter mudado drasticamente de direção com o vento.