Na última semana de janeiro não foram detetados quaisquer casos de gripe sazonal em Portugal e, atualmente, a intensidade da patologia no País é residual, com uma taxa de incidência de 6,05 por cem mil habitantes, mostram dados do Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA).

As informações divulgadas pelo instituto na noite desta quinta-feira, 4 de fevereiro, e que se inserem no "Boletim de Vigilância Epidemiológica da Gripe e outros Vírus Respiratórios", mostram que "a taxa de incidência de síndrome gripal (SG) foi de 6,05 por 100.000 habitantes", acrescentando ainda que o número de consultas médicas devido à gripe "manteve-se na área de atividade basal", avança a Agência Lusa, citada pelo "Observador".

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Os dados foram recolhidos tendo em base uma população de observação de 16.534 pessoas, e mostram também que não foram detetados casos de gripe sazonal entre 25 e 31 de janeiro. No entanto, a Rede Portuguesa de Laboratórios para o Diagnóstico da Gripe identificou um caso de Gripe A (H1N1).

Apesar das temperaturas frias sentidas no território nacional no final de 2020 e também em janeiro de 2021, com o valor médio da temperatura mínima do ar em dezembro ter sido 0,20 ºC inferior "ao normal" (entre 1971 e 2000), a intensidade da gripe sazonal manteve-se residual.

No entanto, o boletim deixa uma importante advertência: devido ao contexto atual causado pela pandemia, "o modo de funcionamento dos serviços de saúde", bem como a capacidade de testagem, pode ter impacto na "notificação clínica e laboratorial de casos de gripe", devendo os resultados do boletim ser "ser interpretados tendo em conta esta limitação".

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