A 18 de fevereiro, um homem de 30 anos matou o sobrinho, de 7, com um tiro na cabeça, em Setúbal. Em fuga desde então, o tio do menor entregou-se na esquadra de Polícia Judiciária, acompanhado por um advogado, e esteve, esta terça-feira, 9 de abril, a aguardar medidas de coação no Tribunal de Setúbal.
O homem justificou o crime dizendo que este teve que ver com "quezílias familiares diversas", avança o "Correio da Manhã". E apesar de ter comparecido voluntariamente na esquadra, na segunda-feira, 8, não levou consigo a arma do crime, cujo paradeiro continua por apurar.
Depois de cometer o crime, o suspeito esteve em fuga durante 50 dias. No dia em que tudo aconteceu, foi buscar uma caçadeira – a um local que ainda não se conhece – e usou-a para disparar várias vezes contra uma viatura imobilizada, na qual se encontravam três dos seus familiares, diz a SIC Notícias.
Admitiu querer atingir um deles, mas veio a atingir o sobrinho na cabeça, que acabou por ser levado em estado grave para o Hospital de Setúbal e depois para o Santa Maria, em Lisboa, onde morreu. Contudo, a estação noticiosa de Paço de Arcos avança que este não foi o único atingido pelas balas, embora tenha sido a única vítima mortal.
O suspeito "está fortemente indiciado da prática de dois crimes de homicídio, um na forma tentada, contra um homem de 26 anos, e outro consumado, contra a criança", lê-se no comunicado da PJ, citado pela mesma estação. O homem já tinha um histórico de antecedentes criminais.