Uma idosa morreu na noite desta terça-feira, 17 de setembro, vítima de morte súbita, elevando para quatro as mortes consequentes dos incêndios que lavram no norte e centro do País desde domingo. De acordo com o Dão Digital, a mulher de 80 anos estava em casa, na aldeia de Almeidinha, Mangualde, zona rodeada por incêndio. Ter-se-á sentido mal ao ver o fogo aproximar-se da sua habitação. Foram feitas tentativas de reanimação pelos bombeiros, sem sucesso.
A primeira morte dos incêndios que atingem a zona norte e centro do País, com particular incidência no distrito de Aveiro, aconteceu no domingo, 15. Um bombeiro de 60 anos morreu de paragem cardiorrespiratória durante uma pausa no combate ao incêndio em Oliveira de Azeméis. O homem pertencia à corporação de São Mamede de Infesta.
As outras duas mortes aconteceram esta segunda-feira, 16 de setembro. Um cidadão brasileiro de 28 anos morreu carbonizado em Albergaria-a-Velha. De acordo com o Comandante Nacional de Emergência e Proteção Civil, André Fernandes, o homem "foi cercado pela linha de fogo".
De acordo com o "Público", o cidadão brasileiro trabalhava para uma empresa de exploração florestal e estaria na zona de incêndio, juntamente com colegas, a tentar recuperar maquinaria. A Polícia Judiciária vai investigar esta morte. A quarta vítima mortal dos incêndios é de Sever do Vouga e morreu na sequência de um ataque cardíaco.
A estas vítimas mortais juntam-se 40 feridos. A área ardida nas últimas 72 horas já ultrapassou a que foi consumida pelo fogo desde o início do ano. De acordo com o site Fogos Online há, às 9 da manhã desta terça-feira, 17 de fevereiro, 134 ocorrências ativas, 48 das quais em curso. Albergaria-a-Velha continua a ser o maior foco de preocupação, com 460 operacionais no terreno, 114 meios terrestres e um meio aéreo.