Marcelo Rebelo de Sousa foi ameaçado através de uma carta que chegou ao Palácio de Belém em seu nome, noticia o "Correio da Manhã". A missiva continha ainda uma bala, um telemóvel e um pedido de um milhão de euros, acompanhado do NIB ao qual o dinheiro deveria ser enviado. Caso a transferência não fosse efetuada, uma bala semelhante seria disparada contra o presidente da República, avança a mesma publicação.
Em declarações à CMTV, Marcelo Rebelo de Sousa desvalorizou o episódio, admitindo não ter dado "particular importância" – até porque não se encontrava em Belém quando recebeu a carta. O presidente da República enfatizou ainda ter recebido mais "ameaças" na altura em que tinha os seus programas de televisão. "Quem anda nesta vida – e eu já ando há 30 anos – tem disto às dezenas. Acontece!", apontou.
Além disso, conseguiu levar o assunto com alguma leveza. "No meio de milhares de cartas, há umas originais", brincou ainda, revelando aquilo que mais lhe suscitou a atenção no episódio. "Aqui a curiosidade é o montante – que não há perigo de ter um valor desses ou parecido", afirmou.
Apesar desta postura descontraída, o caso foi entregue às autoridades, que já estão a investigar o incidente, explicita o "Correio da Manhã". No entanto, Marcelo Rebelo de Sousa vai continuar a fazer uma "vida normal". "Não reforcei a segurança, continuo a fazer a minha vida normal. Não há razão para qualquer tipo de alarme ou preocupação e os compromissos não sofrem alterações”, garantiu, acrescentando ainda que a carta lhe foi enviada há algumas semanas.