Bobi, o cão mais velho do mundo, morreu este sábado, 21 de outubro, aos 31 anos, segundo o "Le Terrier Studio". O patudo passou os últimos dias internado por complicações de saúde, escreveu a responsável do estúdio de fotografia, na sequência da publicação de várias imagens do cão, que costumava fotografar.
Bobi era um rafeiro alentejano e nasceu a 11 de maio de 1992. Vivia com o dono na aldeia de Conqueiros, em Leiria, e tornou-se conhecido em fevereiro de 2023, quando recebeu dois títulos de peso: o de cão mais velho do mundo e também o mais velho de sempre, atribuídos pela Guinness World Records.
Em maio deste ano, depois da atribuição dos títulos, Bobi completou 31 anos e teve pela primeira vez direito a uma festa de aniversário, que contou com cerca de 100 pessoas e alguns animais. E apesar da idade avançada e dos problemas de saúde, o dono garantia que o patudo ainda tem energia suficiente para brincar e correr, acreditando que o segredo da sua longevidade resultava do facto de sempre ter vivido no campo, em contacto com a natureza.
Contudo, os sustos e visitas ao veterinário tornaram-se cada vez mais frequentes nos últimos tempos, principalmente quando o cão deixava de conseguir andar. Além disso, o coração de Bobi também já estava a ficar fraco, um diagnóstico que tinha tendência a agravar-se graças à dificuldade em respirar e paralisia facial que tinha desde 2018, ano em que sofreu o equivalente a um AVC, segundo o "Público".
Uma coisa é certa: Bobi durou 31 anos e foi acolhido por uma família que o tratou como um filho. Foi o o único que restou da sua ninhada, apesar de ter tido três irmãos, e foi encontrado por Leonel Costa no anexo da sua casa, onde a cadela da família, Gira, habitava, quando o homem tinha apenas 8 anos, ficando ao encargo da sua família desde então.