Durante algum tempo ponderou ser massagista, tanto que tirou um curso — o único que tem, dado que desistiu da faculdade, tal como outros gigantes da tecnologia, como Bill Gates ou Mark Zuckerberg fizeram. Jack Dorsey, o homem que, em 2006, criou o Twitter, uma rede social com mais de 240 milhões de utilizadores — utilizada por chefes de Estado, celebridades e outras pessoas influentes — é uma pessoa cheia de particularidades.
É fã do jejum intermitente, e de outro não tão intermitente. Gosta de banhos gelados e de sauna e é adepto da criptomoeda. Na adolescência, ia a concertos de punk rock, na mesma altura em que criou uma empresa de softwares para táxi, aquela que hoje ainda é utilizada por algumas empresas. Com 42 anos, natural do Missouri, nos Estados Unidos, tem um utilizador preferido na própria rede social que inventou, aquela de quem foi autor do primeiro post.
Estes são só alguns pormenores. Há mais para conhecer — ao todo são 23.
Começou a programar no liceu
Algumas empresas de táxi americanas continuam a trabalhar com o software que o então CEO do Twitter criou quando tinha apenas 15 anos e frequentava a Bishop DuBourg High School, em Saint Louis, nos Estados Unidos.
Os tempos livres na adolescência
Havia algumas escolhas: ou estava em lojas de eletrónica, ou geria uma liga de futebol inventada para os amigos ou ia concertos de punk rock. O cabelo era espetado, o que condiz com tudo. "Aprecio o ativismo do punk", disse, numa entrevista à "Rolling Stone".
Não é licenciado
É frequente entre os gigantes da tecnologia. Dorsey não tem licenciatura, apesar de ter passado pela Missouri University of Science and Technology e pela New York University, antes de desistir.
O início dos inícios do Twitter
Longe de sonhar com aquilo que iria acontecer, podemos considerar que a primeira versão da rede social que lançou foi desenhada para o Blackberry e apenas para os seus amigos. Dorsey, em 2000, construiu um protótipo simples que permitia pôr os amigos a par daquilo que ele ia fazendo, bem como enviar emails.
Jack Dorsey tem um curso de massagens
Apesar de não ter licenciatura, o CEO do Twitter ponderou entrar no mundo das passagens. Por isso é que tirou um curso, em 2002, antes de explodir no universo da tecnologia.
Foi numa empresa de podcasts que conheceu os futuros co-fundadores do Twitter
Ficava em Sillicon Valley, chamava-se Odeo e, em 2006, fechou. Foi aqui que conheceu Biz Stone, executivo desta empresa, uma das pessoas a quem propôs criar uma plataforma onde fosse possível partilhar o status com os amigos. O co-fundador da Odeo começou uma nova empresa, chamada Obvious, aquela que, mais tarde, evoluiu para o Twitter.
O aparecimento dos Tweets
Dorsey só precisou de duas semanas para construir o site onde os utilizadores podiam publicar pequenas mensagens de 140 caracteres (agora são 280), aquelas que vieram a ficar conhecidas como tweets.
O primeiro Tweet do mundo
“Just setting up my twittr” foi o primeiro tweet de Dorsey, a 21 de março de 2006.
Aos 30 anos tornou-se CEO — mas durou pouco
Um ano depois de ter comprado o domínio do Twitter, e de se ter tornado CEO da empresa, o seu lugar foi ocupado por Evan Williams. Dorsey ocupou o lugar de presidente de conselho da rede social, mas começou a trabalhar noutros projetos: investiu no Foursquare, lançou a Square, uma startup de pagamentos a crédito a partir do smartphone, dirigida a pequenas empresas. Pouco tempo depois, o bilionário viria a recuperar o lugar de CEO, em 2015.
É bilionário
Em 2014, a Forbes estimou que o seu património valeria cerca de 2,2 mil milhões de dólares. Em 2019 o valor está em 5,1 mil milhões.
Em 2018, recebia de salário 1,4 dólares como CEO do Twitter
De acordo com o “Business Insider”, o Dorsey recebia apenas 1,4 dólares de salário, mais do que nos anos anteriores, em que se recusava a ter vencimento. No entanto, aquilo que tem em ações é substancialmente superior, estando estimado no valor de 557 milhões de dólares.
Gosta de dinheiro, mas não gosta de gostar de dinheiro
De acordo com a “New Yorker”, Dorsey gosta de dinheiro e gosta menos de si por gostar de dinheiro. “Pesa-me mesmo. Sinto que faço parte da questão fundamental da igualdade económica.”
Mas pagou 9,9 milhões de dólares por uma casa
Fica em El Camino Del Mar, em São Francisco. Tem vista para a Golden Gate Bridge, que Dorsey considera uma “maravilha do design”.
Trabalha remotamente
Uma vez por semana, Dorsey prefere ficar em casa. Acontece à terça-feira e o lugar da casa de eleição é a cozinha, contou numa entrevista à jornalista Kara Swisher, a quem também revelou que Elon Musk era o seu utilizador preferido do Twitter, uma vez que as suas publicações são “focadas em resolver problemas existenciais e em partilhar abertamente os seus pensamentos.”
Já comeu uma cabra morta por Mark Zuckerberg
Numa entrevista à “Rolling Stone”, o fundador do Twitter revelou que, em 2011, o CEO do Facebook lhe havia servido uma cabra que o próprio teria caçado. Vinha fria. Dorsey escolheu ficar-se pela salada.
Tem hábitos alimentares peculiares
Dorsey já falou publicamente sobre os seus hábitos alimentares, o que levantou alguma polémica, uma vez que foi criticado por fomentar maus hábitos alimentares. Revelou que só comia uma refeição por dia e que faz jejum o fim de semana inteiro. A primeira vez que passou tanto tempo sem comer diz ter alucinado: “Foi um estado estranho. Mas conforme voltei a fazer nas duas vezes seguintes, tornou-se claro o quão os nossos dias se centram em comida.”
A barba e o piercing no nariz
Ainda que já tenha demonstrado o gosto por moda e por marcas de alta costura, como a Dior ou a Hermès, com o passar do tempo, o fundador do Twitter deixou crescer a barba voltou a colocar uma argola no nariz
A polémica sobre o amuleto e Azealia Banks
Foi em 2016 que a cantora revelou que Dorsey lhe enviou pedaços da sua barba num envelope para a transformar num amuleto protetor. O fundador do Twitter negou tudo ao "Huffington Post".
Diz que não se importa com o que os outros dizem
Numa entrevista ao “Huffington Post” questionaram Dorsey se Donald Trump seria removido do Twitter se pedisse a um dos seguidores que matasse um jornalista. A resposta foi tão vaga, que não tardaram a surgir as críticas. Após a publicação da entrevista, o CEO disse que não se importava de “parecer mau”.
“Eu gosto que as pessoas sejam abertas relativamente à forma como pensamos e vemos as coisas”, disse.
Em 2018, foi interrogado em conjunto com a COO do Facebook
Sheryl Sandberg, COO do Facebook, e Jack Dorsey sentaram-se lado a lado para serem interrogados sobre a interferência do Twitter e do Facebook nas eleições, assim como pelo alegado carácter anti-conservador nas redes sociais. No decorrer da sessão, que durou várias horas, o fundador da rede social partilhou um print screen com o seu ritmo cardíaco, que chegou às 109 batidas por minuto.
Gosta de banhos frios e sauna
Em 2016, Dorsey admitiu no podcast “Tales of the Crypt” que era frequente tomar, à noite, banhos frios de três minutos, os quais ia alternando, com 15 minutos de sauna, repetindo a sequência três vezes, até terminar com um banho de gelo. De manhã, gosta de mergulho no gelo para acordar.
O namoro com uma modelo da Sport’s Illustrated — e outras
De acordo com a “Page Six”, Dorsey foi visto numa festa da New York Fashion Week. Segundo os tabloides, também terá mantido relações com a atriz Lily Cole, com a dançarina Sofiane Sylve e ainda, em 2018, com a modelo da "Sports Illustrated" Raven Lyn Corneil, na imagem.
Ele é fã do bitcoin
Também no podcast “Tales of the Crypt”, o fundador do Twitter admitiu que era fã dos bitcoin, revelando que estava a maximizar o seu limite de 10 mil dólares dos gastos semanais com o Square’s Cash App com a criptomoeda.