Uma estudante portuguesa morreu depois de ter caído numa discoteca em Atenas, na Grécia. Joana Castro tinha apenas 21 anos e estava de Erasmus no país, em 2021, quando tudo aconteceu. Agora, três anos depois, os donos do estabelecimento em que a jovem morreu vão a tribunal.
Depois de cair do sexto andar da discoteca, onde estava com amigos, a jovem foi submetida a várias cirurgias, de acordo com o "Correio da Manhã". No entanto, os danos foram irreversíveis e, após um mês em coma, Joana Castro, que frequentava o curso de Línguas e Estudos Europeus da Universidade do Minho, acabou por morrer.
"Estávamos a dançar todas juntas e quando me virei para as minhas amigas, eu vi a cara delas... estavam em choque", começou por dizer uma das colegas de Joana Castro, à TVI. "Não percebi o que estava a acontecer, virei-me para a Joana e vi que ela não estava lá", continua, dizendo que, "se a janela não estivesse aberta daquela forma", a morte podia ter sido evitada.
A verdade é que a queda continua a suscitar muitas dúvidas. "Houve muitas medidas de segurança que não foram tomadas. Aquele lugar era um acidente à espera de acontecer", disse uma fonte à estação de Queluz de Baixo, que avança que o espaço não teria licenças ou as condições de segurança exigidas.
Depois do incidente, a amiga de Joana Castro diz que a discoteca mudou todas as janelas e fechou-as, por saberem que não tinham reunidas as condições de segurança. A família da jovem chegou a apresentar queixa e o caso foi alvo de investigação criminal, mas acabou por ser arquivado. Agora, o julgamento foi reaberto e está marcado para o dia 20 de setembro.
De acordo com a fonte da TVI, a discoteca alega que a culpa não foi sua e que aconteceu porque "Joana tinha bebido bastante e não estava a ter cuidado". "Não agimos motivados por vingança, a nossa única motivação é que seja feita justiça, em vista do passado e em vista do futuro", diz a irmã de Joana Castro, citada na reportagem da TVI.