Os festejos do São João, no Porto, acontecem de 23 para 24 de junho, e, ao contrário do ano passado, vão acontecer, ainda que com restrições. A festa está de volta com três zonas de diversão com equipamentos "aprovados pela Direcção-Geral da Saúde", salienta o "Correio da Manhã", contudo, a máscara vai ser obrigatória, não haverá concertos, nem fogo de artifício. Quando a ajuntamentos, vão depender da atuação da PSP.

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"Não vai haver concertos na avenida, não vai haver fogo de artifício. Como é que as pessoas vão andar? Não faço ideia. E quando houver ajuntamentos? Se é a PSP que tem de intervir, que intervenha. Não me peçam para dizer o que vai suceder ou não", disse Rui Moreira, presidente da câmara municipal do Porto, em declarações aos jornalistas esta segunda-feira, 31 de maio. O autarca recordou que no ano passado as pessoas ficaram em casa, por isso, é natural que em 2021 haja "mais pessoas na rua".

Os três parques de diversões serão instalados na rotunda da Boavista, nas Fontainhas e no Lordelo do Ouro, e os acessos serão controlados, havendo uma limitação de 3.500 pessoas em simultâneo na rotunda. Sabe-se que vai existir uma roda gigante, carrosséis, zonas de jogos e outra de restauração. Nesta última, este será o único local onde a máscara poderá ser retirada, e apenas durante a refeição.

Quanto aos festejos dos Santos Populares em Lisboa, que todos os anos marcam o calendário de festas principalmente na noite de 12 para 13 de junho, a DGS avançou que até esta segunda-feira ainda não recebeu nenhum pedido da câmara sobre um eventual plano de contingência, segundo o "Correio da Manhã".

Para já, a indicação é de que não se vão realizar as marchas, casamentos de Santo António, nem arraiais. Isto porque o presidente da Administração Regional de Saúde (ARS) de Lisboa, Luís Pisco, disse em entrevista à TSF que em breve a autarquia de Lisboa deverá esclarecer a população de que os festejos dos Santos Populares não se realizarão.

E, segundo o presidente da Sociedade Portuguesa de Virologia, Paulo Paixão, estes não devem mesmo acontecer. "Seria um erro ainda maior (do que a final da Liga dos Campeões), que poderia ter gravíssimas implicações", referiu à Rádio Observador.