A vacina que garantirá a imunidade à COVID-19 poderá ser paga pelos próprios contribuintes numa primeira fase, avançou este sábado, 25 de julho, a ministra da Saúde na habitual conferência de imprensa. Marta Temido explicou também que Portugal tem estado em conversações, através do Infarmed, para obter a vacina e que esta poderá não figurar no Plano Nacional de Saúde numa primeira instância.

“É ainda precoce estar a avançar com o número de doses que poderemos vir a ter no nosso País, sobre eventuais preços, ou, mais importante, ainda sobre as datas para a sua disponibilização”, afirmou a ministra. Sobre se a vacina seria incluída no Programa Nacional de Saúde, Marta Temido adiantou que essa decisão será tomada “a posteriori”. Isto significa que, numa primeira fase, os custos da vacina possam vir a ser pagos pela população.

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Apesar de não querer indicar números específicos, a ministra afirmou que o governo já tem uma estimativa do número de doses que são adquiridas.

Ainda na conferência de imprensa, foram adiantados que existem oito consórcios de indústria farmacêutica em fase avançada de investigação. Sabe-se que o Infarmed tem participado em várias reuniões semanais com a Comissão Europeia e com os outros Estados-Membros para definir estratégias de compra, assim como acompanhar a investigação. O objetivo principal será ter acesso às primeiras vacinas “em condições de segurança e qualidade”.

A compra das vacinas para combater a pandemia de COVID-19 já estava a ser discutida esta sexta-feira, 24 de julho, avançou a TSF. À rádio, a ministra da saúde confirmou a discussão das vacinas no orçamento da Saúde para 2021. Este orçamento pode vir a ser "o mais difícil" de sempre, ainda que Portugal venha a beneficiar de verbas do programa europeu para a recuperação económica.

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