É já esta quarta-feira, 28 de setembro, que estreia na Netflix um das produções mais aguardadas do ano, "Blonde", um filme biográfico sobre Marilyn Monroe, que é interpretada pela cubana Ana de Armas. A atriz foi uma das personagens mais enigmáticas, populares, controversas e misteriosas à sua época, com uma vida envolta em dramas pessoais, conspirações, romances, rumores. A MAGG conta-lhe 5 coisas que provavelmente não sabe sobre a diva de Hollywood que encantou o mundo das artes e da política. Literalmente.
1. Passou a infância em lares de acolhimento e num orfanato
Nascida a 1 de junho de 1926, Norman Jean Mortenson, verdadeiro nome de Marilyn Monroe, foi criada em lares de acolhimento e num orfanato em Los Angeles. Gladys Baker, mãe da atriz, passou por diversas clínicas psiquiátricas devido ao facto de sofrer de um transtorno bipolar. Com apenas duas semanas de vida, a bebé Marilyn passou por diversas famílias de acolhimento.
O contacto com a mãe foi-se mantendo, chegando mesmo a morar com ela em 1934. Porém, nunca existiu uma grande proximidade entre as duas. Nunca se chegou a conhecer a verdadeira identidade do pai de Marilyn Monroe.
2. Fez vários abortos
Ao longo de três casamentos, e de diversas relações amorosas, Marilyn Monroe passou por, pelo menos, 12 abortos, de acordo com a biografia escrita pelo escritor e jornalista Norman Mailer, "Marilyn". Sabe-se até que, segundo informações divulgadas por Fred Lawrence Guiles — numa outra biografia chamada "Norma Jean: The Life of Marilyn Monroe" — a estrela de Hollywood submeteu-se a um novo aborto de forma anónima. Nunca chegou a ter filhos.
3. Sex Tape vendida por 1,5 milhões
Em 2008, uma sex tape da Marilyn Monroe a fazer sexo oral a um homem foi vendida a um empresário anónimo. Sendo uma sex symbol e uma das maiores estrelas de Hollywood, o valor das imagens eróticas chegou a um milhão e meio de dólares.
A gravação nunca foi revelada com o objetivo de preservar a imagem de Marilyn Monroe e também para que nunca pudesse vir parar à internet. Um filho de um informador do FBI era quem detinha a cassete com as imagens antes de ter sido comprada.
4. Relação entre a morte e o envolvimento com os irmãos Kennedy
Uma das teorias da conspiração mais famosas sobre a morte de Marilyn Monroe aponta para uma relação entre essa morte e o alegado envolvimento amoroso que a estrela de Hollywood tinha com os irmãos Kennedy. John Kennedy, presidente dos Estados Unidos, Robert Kennedy, procurador-geral dos Estados Unidos, e a atriz costumavam frequentar a mansão de Peter Lawford, cunhado de John e Robert e amigo de Marilyn. Segundo pessoas próximas dos três, foi tornado público que Monroe teria tido primeiro uma relação com John Kennedy e depois com Robert Kennedy. Os supostos envolvimentos amorosos nunca terão sido bem aceites pela própria família Kennedy.
A história só ganhou notoriedade depois de Marilyn Monroe ter cantado a música "Happy Birthday to You" numa apresentação durante o aniversário do presidente dos Estados Unidos da América da altura, John F. Kennedy. A forma provocadora como a atriz cantou ficou marcada até aos dias de hoje.
Marilyn Monroe morreu com 36 anos em sua casa, vítima de uma overdose de medicamentos antidepressivos, a 5 de agosto de 1962.
5. Foi a primeira capa da "Playboy"
Marilyn Monroe ficou mais uma vez para a história depois de ter sido a primeira mulher a aparecer na capa da revista "Playboy". Porém, tornou-se numa polémica porque nunca houve uma autorização formal da atriz para a publicação das imagens.
As fotografias foram tiradas em 1949 pelo fotógrafo Tom Kelley para um calendário. O fundador da revista, Hugh Hefner, comprou os direitos das imagens por 500 dólares para lançar a primeira edição em dezembro de 1953. Contudo, a atriz chegou a afirmar que essa divulgação foi importante para a sua carreira.
Apesar de Hefner nunca ter conhecido pessoalmente Marilyn, o empresário acabou por ser enterrado ao lado dela, em 2017, após a sua morte.