“I am: Céline Dion” é o documentário que será narrado pela própria sobre a sua vida com síndrome da pessoa rígida, um distúrbio neurológico raro que causa rigidez nos músculos. Apesar de a carreira estar suspensa devido ao problema de saúde, a cantora canadiana de 55 anos mostra-se confiante de que um dia voltará a conseguir subir aos palcos.
“Estes últimos anos têm sido um desafio para mim, uma viagem desde a descoberta da minha doença até saber como viver com ela e geri-la, mas não deixando que me defina. À medida que continuo em direção ao objetivo de retomar a minha carreira artística, apercebi-me do quanto senti falta de ver os meus fãs. Durante esta ausência, decidi que queria documentar esta parte da minha vida para tentar aumentar a consciencialização sobre esta doença pouco conhecida e para ajudar outros que também sofrem com este diagnóstico”, partilhou a cantora esta terça-feira, 30 de janeiro, no Instagram.
O documentário estará disponível exclusivamente na Prime Video e será realizado por Irene Taylor, vencedora de um Emmy e nomeada para os Óscares, e este será uma viagem pelo passado e presente de Céline Dion, onde os fãs irão descobrir o seu guarda-roupa de alta costura e objetos pessoais durante a digressão, e visitar o seu estúdio de gravação, segundo comunicado.
O documentário capta mais de um ano da vida da cantora, com momentos privados “nunca antes vistos”, e mostra a “jornada para viver uma vida aberta e autêntica com a sua doença”. Ainda não foi divulgada a data de estreia, mas este vai estar disponível em mais de 240 países.
Após anunciar o diagnóstico de Síndrome de Pessoa Rígida, a cantora anunciou em dezembro de 2022 que faria uma pausa nos compromissos profissionais, cancelando a “Courage World Tour”, para se concentrar na sua saúde. Na altura, Céline Dion explicou que esta doença não lhe permitia “cantar como estava acostumada”.
Em agosto do ano passado, a irmã, Claudette, revelou que não havia nenhum medicamento que ajudasse a amenizar a doença e em dezembro partilhou que Céline Dion já não tinha controlo sobre os músculos. Aos 55 anos, a cantora canadiana é viúva de René Angélil, que morreu em janeiro de 2016. Tem um filho, René-Charles, de 23 anos.