A polémica em torno do encontro do príncipe Frederico da Dinamarca, casado com Mary Donaldson e herdeiro do trono do país, com Genoveva Casanova, atriz e ex-concorrente do “MasterChef” em Espanha, em Madrid, onde terão passado a noite juntos no final de outubro, não para de crescer.

Além das suspeitas de traição, o príncipe Frederico da Dinamarca está a ser acusado de ter utilizado dinheiro público indevidamente para a viagem não oficial a Madrid e de utilizar o governo para esconder o encontro com Genoveva Casanova, segundo avançou o jornal dinamarquês “Ekstra Bladet”, citado pela “Semana”.

Herdeiro do trono da Dinamarca passa noite com atriz em Madrid. Príncipe Frederico é casado com Mary Donaldson
Herdeiro do trono da Dinamarca passa noite com atriz em Madrid. Príncipe Frederico é casado com Mary Donaldson
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Várias entidades públicas terão ajudado ou favorecido de alguma forma o herdeiro do trono dinamarquês no seu encontro com a atriz. Na noite em que Frederico da Dinamarca e Genoveva Casanova se encontraram em Madrid, o príncipe terá tido todo o apoio institucional para as suas deslocações pela capital espanhola, de acordo com uma investigação do jornal dinamarquês.

“Foi um carro da embaixada dinamarquesa que foi buscar o príncipe herdeiro ao trânsito matinal de Madrid, depois da sua noite com Casanova”, refere o jornal. Como esta era uma viagem não oficial, o herdeiro do trono deveria ter utilizado outro meio de transporte, segundo a "Semana".

Além disso, a mesma fonte fornece informações que implicam altos funcionários, referindo que “o Ministério dos Negócios Estrangeiros está a tentar esconder o seu papel no caso”. “O acesso ao dossiê por ‘Ekstra Bladet’ permite concluir que o primeiro documento do Ministério dos Negócios Estrangeiros sobre este assunto tem data de 19 de outubro, ou seja, menos de uma semana antes de o príncipe herdeiro se encontrar na capital espanhola”, afirmam.

Esta não é a primeira vez que Frederico da Dinamarca é acusado de utilizar indevidamente organismos e serviços públicos. Há três semanas, foi criticado pela utilização “irregular” de helicópteros do exército para viajar no final de setembro, depois da publicação de um relatório sobre as despesas relacionadas com a Casa Real. Nessa altura, a sua agenda estava vazia.