Contava-se um mês desde que Cristina Ferreira anunciava a saída da SIC para regressar à TVI, quando a estação de Paço de Arcos avançou com o valor do pedido de indemnização pela quebra de contrato unilateral: são mais de 20 milhões de euros, para pagar em 15 dias — prazo que termina, entretanto, já a 1 de setembro.

Entretanto, a apresentadora que não cumpriu o acordo estipulado com a SIC e que previa a sua permanência no canal até 2022, veio, no mesmo dia, dizer que o valor "não tem qualquer fundamento". Em comunicado, declarou: "Sobre esta matéria gostaria apenas de esclarecer que a referida quantia não tem qualquer fundamento ou base contratual, pelo que refuto em absoluto a pretensão daquela entidade, estando disposta a assegurar e defender os meus interesses até às últimas instâncias. Por fim, não posso deixar de registar a minha surpresa pela posição agora assumida por uma estação que tem assente a sua comunicação numa estratégia de funcionamento em equipa e liderança de audiências, nunca assente numa só pessoa".

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Há novidades: segundo a  "TV Mais", Cristina Ferreira não vai pagar o valor, alegando "justa causa" na quebra do contrato. Em causa estará o facto de a SIC não a ter deixado desenvolver pontos que ficaram por escrito no documento legal assinado pelas duas partes no momento da sua contratação, em 2018.

"Além de programas da manhã, a Cristina também tinha negociado a condução de um grande formato de entretenimento. Isso nunca se concretizou e ainda teve de apresentar o 'Prémio de Sonho', sabendo que seria um horário complicado, uma vez que teria de se bater com Fernando Mendes", diz a fonte à revista.

Além disso, a apresentadora poderá alegar que nunca lhe foi permitido desempenhar o cargo de consultora-executiva da direacção de entretenimento. "Nunca lhe era dado o poder de decisão, o que muito a desiludiu."