ALMA. É este o novo nome de Ana Lúcia Matos, que, depois de um longo período longe das redes sociais, voltou a aparecer para revelar esta transformação significativa na sua vida pessoal e profissional. Agora, é professora de ioga e meditação, um papel que assumiu depois de ter safado do julgamento pelas acusações de branqueamento de capitais num processo de fuga ao fisco, que ficou conhecido como "Operação Admiral".

"Eu sou a ALMA, este é o meu nome de renascimento, mas fiquei conhecida do grande público por Ana Lúcia Matos. Metade da minha vida, foi passada no meio da moda e do social, profissionalmente como modelo e apresentadora de televisão", começou por dizer a ex-apresentadora nas redes sociais, acrescentando que foi crescendo "com vários padrões que se foram repetindo" ao longo da sua vida.

Ao dizer que é "uma pequena alma em evolução, experenciando-se na matéria", com uma "fé inabalável" que a guiou até ao sítio em que está hoje em dia, afirma estar grata "por todos os desafios" e que a tornaram "num ser mais consciente com uma imensa capacidade de amar e perdoar".

Ana Lúcia Matos também mencionou a influência positiva dos filhos, William e Alice, que, segundo ela, a ajudaram a valorizar a vida. A par disto, revelou que encontrou no ioga a sua "prancha de salvação", uma prática que lhe proporcionou uma conexão mais profunda com sua própria essência e com uma consciência superior, que ela chama de Deus. E, por isso, decidiu tornar-se professora de ioga e meditação.

"Estes ensinamentos milenares despertaram em mim uma sabedoria e consciência perante a vida de tal forma, que acabei por me tornar Professora de Yoga e Meditação, certificada pelo Yoga Alliance Internacional e Meditation Alliance international", diz a ex-apresentadora. "A minha missão é dar voz a esta filosofia e levá-la ao maior número de pessoas possível", afirma, acrescentando que quer contribuir "para o despertar da consciência global".

Ana Lúcia Matos safa-se de julgamento em troca de 100 mil euros e joias. Marido responde por 5 crimes
Ana Lúcia Matos safa-se de julgamento em troca de 100 mil euros e joias. Marido responde por 5 crimes
Ver artigo

No âmbito da "Operação Admiral", na qual o companheiro de Ana Lúcia Matos, Max Cardoso, estava acusado de ter uma associação que fugia aos impostos e cujo valor global de faturação da fuga ao fisco terá rendido 80 milhões de euros em Portugal e 2,2 mil milhões de euros na União Europeia, o Tribunal Central de Instrução Criminal concedeu a suspensão provisória do processo por dois anos, durante os quais a ex-apresentadora não pode cometer novos crimes.

Em troca, perdeu cerca de 100 mil euros e viu as suas joias apreendidas. A decisão de separar o seu caso do inquérito principal, que envolve 26 arguidos, incluindo o companheiro, deve-se ao fato de não ter estado diretamente envolvida na fraude fiscal liderada pelo companheiro. Já Max Cardoso está em prisão preventiva desde o final de 2022, estando acusado de fraude fiscal e corrupção – crimes que bancavam o estilo de vida luxuoso que a dupla levava.