
Este sábado, 10 de maio, ficou marcado pelo tão esperado dérbi disputado entre o Sport Lisboa e Benfica e o Sporting Clube de Portugal, que acabou com um empate no Estádio da Luz. Umas das várias figuras públicas que não perdeu o jogo foi Inês Aires Pereira, que acabou por chamar a atenção nas redes sociais por ter trocado de clube durante a partida.
A atriz de 36 anos revelou que quando o jogo começou percebeu qual era o seu clube, referindo-se aos leões, acabando por atirar a camisola do Benfica ao chão - gesto que não foi bem recebido nas redes sociais, gerando uma onda de ódio.
“Quando o jogo começou, percebi qual era o meu clube. Agora tenho de ir a Alvalade perceber a cena, porque quando o Gyokeres e o Trincão começaram, eu comecei a torcer por eles”, começou por explicar.
“Quando admiti que o meu clube era o Sporting, atirei a camisola ao chão. Isso não se faz, mas eu não sabia. Não sabia que era uma falta de respeito para os fãs e para o clube. E aí tenho de ser mulherzinha e assumir”, acrescentou Inês Aires Pereira.
Veja o vídeo.
No entanto, mesmo depois das explicações nos stories do Instagram, a atriz continuou a receber uma onda de ódio que a fez explicar-se novamente na rede social esta segunda-feira. 12 de maio.
“Eu não percebo de futebol, eu não estou a par da etiqueta, dos códigos. E, portanto, quando eu estou nas roulotes, visto uma t-shirt do Benfica porque estou com o pessoal todo e estou a sentir a emoção e a vivenciar uma experiência, que agradeço muito à Sagres”, começou por dizer, explicando que ficou muito grata pela experiência dado que nunca tinha ido ver um jogo num estádio.
“Quando és ignorante, pode dar merda. Como eu sou ignorante, deu merda. Portanto, a minha coisa de pôr a t-shirt no chão foi um desrespeito para a instituição, para o clube e nunca foi essa a minha intenção”, acrescentou, dizendo que a sua maneira de comunicar é recorrendo ao humor e que nunca o usou “para desrespeitar ninguém”.
A atriz acabou por pedir desculpa e referir que a sua ação não veio com “ódio” nem com “desprezo à instituição” e que gostava que o futebol fosse um desporto e não um “campo de combate”.
Inês Aires Pereira destacou ainda que o tipo de mensagens que tem recebido a podem afetar, tendo medo de “sair de casa a achar” que vai ser morta porque é “ignorante e não estava a par da etiqueta do futebol”, disse.