Justin Baldoni, protagonista e realizador de "Isto Acaba Aqui", foi acusado de assédio sexual por Blake Lively, que também o culpava de ter levado a cabo uma campanha para manchar a sua reputação, algo corroborado por uma investigação do "The New York Times". Depois de Colleen Hoover, a autora do livro homónimo que deu origem ao filme, ter apoiado publicamente a atriz, já houve mais pessoas a fazerem-no.

Uma delas foi Michele Morrone, que, embora não tenha participado no filme, contracenou com a atriz na sequela de "A Simple Favor", anunciada em 2022 e cuja data de estreia ainda é desconhecida. O ator italiano, mais conhecido pela sua prestação na saga "365 Dias", fez um vídeo no Instagram para defendê-la.

"Normalmente, não gosto de fazer este tipo de vídeos, mas acho que está na altura de defender alguém de quem gosto muito, que é a Blake Lively", disse o ator, nas stories, acrescentando que só a conheceu precisamente nas rodagens do projeto em que ambos participaram. "E senti que algo estava errado", relatou ainda. 

"Senti a dor [dela] e tivemos a oportunidade de falar", recordou Michele Morrone. "A Blake estava a sofrer. E estou muito cansado de ver esse tipo de comentários cruéis e maus sobre ela sem conhecer a situação", acrescentou, deixando, à semelhança dos outros apoiantes da artista, o link para o artigo do "The New York Times", incentivando à leitura do mesmo.

"Para que possam compreender, antes de comentarem, o que aconteceu", disse Michele Morrone, aludindo para a importância da leitura da investigação da publicação norte-americana. "É só isso que eu peço. É isso que quero que façam", suplicou, terminando com palavras de carinho: "Blake, gosto muito de ti. Continua assim e vamos ver-nos muito, muito em breve. Adoro-te".

Quem também defendeu a atriz foi Brandon Sklenar, que fazia parte do triângulo amoroso composto por Blake Lively e Justin Baldoni em "Isto Acaba Aqui". Tal como a autora do romance, o artista recorreu às stories de Instagram para deixar uma curta mensagem de apoio à colega, na qual também incentivava a que as pessoas lessem a investigação da publicação norte-americana.

"Por amor de Deus, leiam isto", lê-se na legenda de Brendan Sklenar, cujo pano de fundo era precisamente o artigo do "The New York Times",  no qual foram divulgadas mensagens de uma equipa contratada pelo ator para prejudicar a imagem de Blake Lively. A par disso, o ator ainda identificou a colega, deixando-lhe um emoji de coração.

Quem tem optado por manter o silêncio é o marido da artista, Ryan Reynolds. Desde que a acusação se tornou pública, o ator ainda ainda não se pronunciou em relação ao sucedido. Contudo, esta terça-feira, 24 de dezembro, recorreu às stories do Instagram para promover uma angariação de fundos para a SickKids Foundation, que apoia o Hospital for Sick Children, no Canadá.

Na sequência do escândalo, que irrompeu na sexta-feira, 20 de dezembro, Justin Baldoni foi afastado da WME, a agência que o representava. As acusações imputadas ao ator passam pela exibição de vídeos explícitos e outras alegações inusitadas e bizarras, como ter dito que falou com o falecido pai da colega graças a supostos dons espirituais, diz o "Daily Mail".

Ainda de acordo com a publicação britânica, o ator de 40 anos (sobre o qual já lhe contámos tudo aqui) também terá provocado atrasos nas filmagens por ter entrado no camarim da atriz a chorar, devido a críticas ao look da personagem da mesma nas redes sociais, que a descreviam como "velha e pouco atraente". Apesar da controvérsia, o filme foi um sucesso de bilheteira e arrecadou mais de 350 milhões de dólares por todo o mundo.