As acusações contra Sean Combs, rapper mais conhecido como P. Diddy ou Puff Daddy, ainda não acabaram. Desta vez, é um antigo funcionário do artista, que vai ser julgado em maio de 2025 por crime organizado, tráfico sexual e tráfico humano, que garante que P. Diddy o obrigava a preparar e posteriormente arrumar quartos de hotel para “intensas brincadeiras sexuais”, intituladas de “Wild King Nights”. Ao que tudo indica, de acordo com o processo, citado pelo TMZ, estas noites envolviam sempre álcool, drogas, brinquedos sexuais e orgias.
Phillip Pines afirmou ter trabalhado para o artista de 2019 a 2021, e confessou que uma das suas funções era tratar deste tipo de assuntos da vida sexual de P. Diddy. No processo, o homem explicou que tinha de deixar tudo preparado para quando o artista quisesse entrar no quarto, deixando lá os materiais que Sean Combs normalmente pedia: luzes vermelhas, baldes de gelo, álcool, drogas, óleo de bebé, toalhas, máquinas de sexo power banger e “honey packs” para aumentar a líbido masculina. Com o nome de “Wild King Nights”, Phillip Pines disse que estas festas por vezes “duravam dias”, e que estavam sempre envolvidas “várias mulheres”.
Depois da festa, o homem era obrigado pelo artista a lá voltar para “limpar tudo e não deixar nenhum vestígio”, removendo quaisquer indícios de drogas, preservativos e brinquedos sexuais, tendo também de “limpar manchas de fluidos corporais, sangue e urina”. Phillip Pines confessou ainda que deixava sempre uma gorjeta quando saía do hotel, para que a equipa do estabelecimento não fosse reportar o que lá tinha acontecido. Além destes episódios, o homem, no processo, afirmou que P. Diddy o tratava “como um animal a brincar ao ‘vai buscar’ para provar a sua lealdade”, sendo que uma dessas provas era obrigá-lo a ter relações sexuais com mulheres enquanto o artista observava.
Sean 'Diddy' Combs está preso desde 16 de setembro em Nova Iorque, e já lhe foi negada a fiança em três ocasiões, estando agora a aguardar julgamento por tráfico sexual, associação ilícita e promoção da prostituição. Se for condenado, em maio de 2025, pode apanhar uma pena mínima de 15 anos, que pode chegar a prisão perpétua, se lhe for aplicada a pena máxima. O julgamento deverá durar um mês, e a acusação alega que o magnata coagiu e abusou de mulheres durante anos com a ajuda de uma rede de funcionários e que conseguiu manter tudo em segredo, fruto de chantagem e atos violentos, incluindo raptos e espancamentos físicos, segundo a CNN.