O português Luís Mário Monteiro Piçarra foi acusado esta segunda-feira, 25 de julho, pelo Ministério Público do Brasil do crime de perseguição contra a atriz Paolla Oliveira e o namorado, Diogo Nogueira, revela o jornal brasileiro “O Globo”.
O casal apresentou queixa em fevereiro sobre um homem que terá tentado entrar na casa da atriz e do cantor, alegando que procurava um telemóvel que estaria com Paolla Oliveira. A entrada foi-lhe barrada, mas o português ficou nas imediações, visivelmente alterado, proferindo insultos a Diogo, que estava em casa. Por se sentir ameaçado, acabou por sair de casa e deu um murro ao homem português. O episódio acabou com Luís Mário Monteiro Piçarra a fazer uma ameaça de morte, com recurso a uma arma, ao cantor.
A história contada pela atriz na altura da queixa vai ser agora melhor analisada no inquérito que será redistribuído para uma vara criminal. “Há inúmeros delitos a serem melhor apurados, especialmente para caracterizar alega perseguição há meses, bem como dinâmica dos fatos superficialmente narrados”, disse o procurador brasileiro Márcio Almeida Ribeiro da Silva, citado pelo mesmo jornal.
Isto porque, segundo Paolla Oliveira, a perseguição teria começado no Instagram, rede social na qual a atriz recebeu mensagens durante cerca de três meses e numa delas, enviada em agosto de 2021, Luís Mário Monteiro Piçarra ter-se-á declarado a Paolla e dito que ia ao Brasil para a encontrar.
Isso acabou mesmo por acontecer quando foi ultrapassada a barreira da distância e o homem invadiu a casa da atriz na Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio. Paolla não estava em casa, mas conseguiu identificar o homem através da descrição feita pela empregada, que deu o alerta.
A atriz apresentou queixa contra Luís Mário Monteiro Piçarra por violência psicológica pelo fato de ser mulher e pessoa pública, refere “O Globo”, e pediu medidas de proteção de afastamento e proibição de qualquer forma de contato com o português.
O caso prossegue agora os trâmites legais, sendo que após a acusação feita pela juíza Simone Cavalieri Frota, do IX Juizado Especial Criminal da Capital, vai ser feita uma redistribuição do inquérito para investigar o caso.