O príncipe Harry pode estar metido num sarilho. O filho mais novo do rei britânico, Charles III, levou o jornal "The Sun" e o grupo que o gere, o News Group Newspapers (NGN), a tribunal por, alegadamente, usarem informações confidenciais nas suas notícias. Mas as provas desapareceram.

Era suposto Harry ter provas que sustentassem a sua posição, nomeadamente mensagens e e-mails, mas o advogado do príncipe garante que estas provas já não existem, pois terão sido destruídas entre 2021 e 2023, de plataformas como o WhatsApp, menciona a "Flash!".

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Inclusive muitos dos e-mails de Harry, trocados entre 2005 e 2023, terão também desaparecido, segundo o advogado, devido a falta de capacidade de armazenamento. Agora, o juiz quer uma explicação para a falta de provas tão fulcrais para o caso.

Timothy Fancourt fala num "número elevado de documentos potencialmente relevantes" e em "mensagens confidenciais" que terão sido "destruídos". Agora, o computador do príncipe Harry deverá ser investigado de uma forma mais minuciosa, assim como as mensagens trocadas pelo príncipe.

Harry terá ainda de arranjar uma explicação para o desaparecimento destas provas, conforme decretou o juiz, segundo a "BBC". Por último, Timothy Fancourt ordenou que tanto o príncipe como os responsáveis pelo "The Sun" deverão pagar uma multa de 155 mil euros por terem feito os tribunais perderem um dia.