Tem sido uma semana conturbada para Cristiano Ronaldo. Depois de estar no centro de uma confusão com o selecionador nacional e de ter ficado no banco no mais recente jogo de Portugal no Mundial de Futebol, o jornal desportivo "Record" noticiou esta quinta-feira, 8, que CR7 chegou a manifestar a intenção de abandonar o Catar.

No entanto, ao final desta manhã, Cristiano Ronaldo recorreu às redes sociais para, de forma indireta, desmentir essa notícia. "Um grupo demasiado unido para ser quebrado por forças externas. Uma nação demasiado corajosa para se deixar atemorizar perante qualquer adversário. Uma equipa no verdadeiro sentido da palavra, que vai lutar pelo sonho até ao fim! Acreditem connosco! Força, Portugal", escreveu.

A polémica começou quando Fernando Santos substituiu Ronaldo na partida contra a Coreia do Sul, aos 65 minutos, na sexta-feira, 2 de dezembro. O capitão da equipa portuguesa não gostou de ser posto no banco e reagiu: "estás com uma pressa do caralho para me tirar, foda-se", disse CR7.

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Confrontado com as imagens, alegou que estaria a dirigir-se a um jogador sul-coreano, que lhe teria dito para sair mais rápido do campo. Depois de ficar a par do que aconteceu, Fernando Santos disse: "Se já vi as imagens? Vi. Se gostei? Não, não gostei nada. Foi resolvido dentro de casa".

O capítulo seguinte foi Cristiano deixar de ser titular frente à Suíça, na mais recente exibição da equipa das quinas no Mundial, na terça-feira, 6 de dezembro. Ronaldo já não começava um jogo no banco há 18 anos. Entrou em campo aos 73 minutos e não foi autor de nenhum dos golos (ainda meteu a bola na baliza, mas estava fora de jogo) que resultaram no 6-1.

Além do post de CR7, também a Federação Portuguesa de Futebol (FPF) garantiu que "em momento algum" Ronaldo "ameaçou deixar a equipa nacional durante o estágio no Catar", como cita o jornal "A Bola".