Quase um ano e meio depois do fim da relação, Shakira e Piqué continuam a ser notícia. A cantora colombiana concedeu uma entrevista à "Hola!", onde alude ao período mais difícil da sua vida. Shakira e Piqué, recorde-se, estiveram juntos 12 anos e a relação terminou na sequência de notícias sobre a traição do ex-futebolista com a que é agora sua namorada, Clara Chía.
Depois da rutura, Shakira trocou Barcelona por Miami e levou os filhos consigo, Milan, de 10 anos e Sasha, de 8. E é sobre essa nova vida, longe de Espanha, onde vive o ex-companheiro, e longe das polémicas, que a cantora descreve como "livre e normal". "Nunca tinha visto os meus filhos tão felizes. Vão às atividades extracurriculares sem que ninguém os persiga. Não é como em Barcelona, onde tínhamos os papparazzi todos os dias à porta. Têm uma vida livre e normal como as outras crianças, não como filhos de celebridades", relata a cantora de 46 anos.
Shakira continua, dizendo que, em Espanha, os filhos eram perseguidos "inclusive até à porta do colégio". "Era insuportável. Isto não tem nada que ver com o meu público espanhol, que sempre foi muito carinhoso e sempre me deu apoio". A estrela latina conta ainda que os filhos fizeram rapidamente novos amigos na cidade norte-americana e que estas amizades acontecem porque são "crianças extrovertidas", e não porque são filhos de pessoas famosas.
Desde o fim da sua relação com Gerard Piqué, Shakira tem lançado várias músicas com indiretas quer ao ex-companheiro, quer à família deste. "Shakira: Bzrp Music Sessions, Vol. 53", "TQG" e "El Jefe" estão repletas de referências diretas ou indiretas ao final da relação, aos sogros, à atual companheira de Piqué e até ao facto de a ama dos filhos ter sido a pessoa que a alertou para as infidelidades do ex-futebolista.
A única referência direta a Piqué acontece quando Shakira diz que, no campo profissional, a sua vida "deu uma volta de 180 graus" e que ter vivido em Barcelona acabou por ser prejudicial para a sua carreira. "Em Espanha, nos anos em que ali vivi, dediquei-me a criar os meus filhos e a apoiar a carreira do meu ex-companheiro. A minha carreira sofreu por estar longe da indústria da música onde está realmente o meu trabalho, que é nos Estados Unidos. Quando os miúdos estão no colégio, posso juntar-me com compositores e produtores diferentes numa questão de horas. Consegui retomar o que tinha deixado há vários", relata.