A Giulietta trocou o pecado da carne com Romeu pelo veganismo e Verona por Roma — não a capital italiana, mas a Avenida lisboeta. Agora, dá nome ao novo restaurante italiano do grupo do The Green Affair, e serve os clássicos da gastronomia de Itália só com ingredientes vegetais.
São as receitas que apaixonam tantos por todo o Mundo reinventadas face à nova realidade, que necessita de alternativas sustentáveis. Não vai ter de aprender a viver sem o cremoso tiramisù e sim de descobrir como pode ser igualmente bom (ou até melhor) sem ovos.
O Giulietta está aberto todos os dias para almoços e jantares 100% vegan. A ementa inclui entradas (entre 2,95€ e 6,50€), risottos (a 12,50€), pastas (entre 12 e 13€), saladas (a 9,50€), pizzas (entre os 11 e os 14,50€), sobremesas (dos 2,50€ aos 6,50€) e muito mais.
Uma bruschetta al pomodoro, com pão torrado, tomate cherry, pesto e "parmesão" vegetal vai custar-lhe 5,50€ e uma salada caprese com mozzarella vegan fresca, rúcula, pesto e manjericão 9,50€. O risotto com cogumelos tem o valor de 12,50€, a tagliatelle carbonara, com molho carbonara de caju, cogumelos e "bacon" vegan, 12,50€ e a pizza green affair, com massa de couve-flor, molho pesto caseiro, rúcula, tomate seco e azeitonas 13,50€.
Mas também há lasanha à bolonhesa, com folhas de lasanha, bolonhesa de cogumelos e tofu bio, molho béchamel e mozzarella vegetal por 12€, bife de seitan com molho de cogumelos e puré de batata trufado por 13,50€ e tofu bio panado recheado com mozzarella vegan, molho de tomate e linguini salteado com alho e ervas por 12,95€.
Para terminar, há pannacotta com molho de manga (5,50€) e cheesecake de frutos vermelhos (6,50€), por exemplo. Os cocktails, com ou sem álcool, custam entre 4,95€ e 7,95€. O copo de vinho desde 3,50€ e a garrafa desde 16€, existindo ainda bebidas espirituosas, licores, refrigerantes, cerveja e sumos.
O projeto, que segue o mote "La vita à bella. Il futuro é vegetale" (A vida é bela e o futuro é vegetal) inspira-se nas atrizes do cinema clássico italiano, "porque também elas foram criativas e vanguardistas, experimentaram e trouxeram modernidade ao cinema italiano na sua época, à semelhança do que procuramos fazer no Giulietta", esclarece o diretor de ambas as marcas, Henrique Costa Pereira.
Com o restaurante Giulietta, querem "trazer para a mesa a pureza da cozinha italiana, recriada de uma forma moderna, mais consciente e criativa". Para tal, usam apenas massas e farinha italianas, que, graças ao processo de fermentação, são mais fáceis de digerir e mais saudáveis.