Ninguém sabe quem é, ou se o nome com que se apresenta nas redes sociais (Haruki) é mesmo verdadeiro. Mas isso não o impediu de se tornar popular nas redes sociais em dezembro, altura em que publicou no Twitter algumas das suas experiências manuais.

A conta, criada em 2015 e pouco utilizada até agora, cresceu exponencialmente e já acumula mais de 70 mil seguidores. A tendência é para continuar a crescer, tal é a quantidade de reações que recebe diariamente por parte de novos seguidores que se dizem encantados com a sua arte. E a verdade é que já há resultados à vista.

Entre vários comentários trocados com fãs que o elogiaram, Haruki revelou ter sido convidado por um canal de televisão japonês que tinha interesse em mostrar as suas criações em direto para milhares de pessoas em prime time.

Sabia que está a ver cinco pessoas e não um sapo?
Sabia que está a ver cinco pessoas e não um sapo?
Ver artigo

Mas tudo começou de forma espontânea e natural. O artista utilizou materiais acessíveis a qualquer pessoa, como o plástico ou o cartão, para criar figuras, edifícios, carros e aviões com alguma complexidade. Desde caixas de chocolate, a pacotes de leite ou latas de batatas fritas Pringles, tudo servia para criar e reinventar sem limites.

A essa técnica dá-se o nome kirigami, que se baseia na arte tradicional de cortar papel para criar projetos elaborados e com alguma dimensão, onde a cor e a mestria de unir folhas para criar objetos tridimensionais é apreciada no Japão.

Haruki, porém, decidiu ir mais longe ao adaptar-se a uma cultura mais moderna e também global — retratando algumas das figuras mais conhecidas da cultura popular.

Prova disso foi a forma como deu corpo à mascote da marca Pringles, em que as roupas foram feitas com o mesmo papel que envolve as embalagens das batatas norte-americanas. Mas não é o único exemplo.