
Se ainda não tinha planos para os fins de semana de maio, há um espetáculo imersivo em Lisboa à sua espera que promete superar todas as suas expectativas. Com o nome “MARAÑA”, esta é a estreia da artista chilena Paula Riquelme em Portugal, cuja estadia de três semanas no País deu origem a um universo bastante íntimo e visual. Com o objetivo de deixar o público sem palavras, este é o espetáculo a colocar na sua agenda de atividades a fazer em maio.
O espetáculo será revelado através da sua exposição "SER ES" (exposta na Galeria Haize, no Marvila 8, de 4 de abril a 22 de junho), e estará disponível de 15 a 18 de maio nas Carpintarias de São Lázaro. Aqui, Paula Riquelme junta circo contemporâneo, dança, marionetas, teatro físico e música ao vivo numa performance que junta “tradição e experimentalismo”, como se lê no site, onde todos os que fazem parte do espetáculo vão ser transformados em autênticos fios que ganham vida, como se se tratasse de tapeçarias vivas.
O propósito de “MARAÑA”, como o de todas as outras obras da artista, é fazer com que seja construído algo emocional entre a sua criação e quem está a assistir, tornando a experiência ainda mais imersiva. “Íntima, simbólica e profundamente humana” é como é descrita a sua arte, que promete transparecer para o público um sentimento de perfeita harmonia com os seus pensamentos. No total, estão previstas seis atuações ao longo dos quatro dias, e os bilhetes já estão disponíveis no site da Fever, com os preços a variar entre os 30€ e os 42€.
Para quem estiver interessado em aparecer no primeiro dia, a 15 de maio, será também servido um food pop-up com petiscos artesanais e bebidas refrescantes no rooftop do espaço, mas, para quem preferir passar o final de sábado, 17 de maio, nesta experiência, saiba que é possível depois entrar na after party com os DJs Anya e Kotoe. Além disso, se quiser complementar o espetáculo, pode sempre, mais tarde, visitar a exposição "SER ES", que nasceu do encontro íntimo entre a artista e a cidade lisboeta.
Esta é uma exposição que conta com oito esculturas têxteis feitas a partir de camisolas de lã recicladas, explorando os mercados vintage, as sessões de tricot, os bairros históricos e os gestos e saberes partilhados por quem vive e preserva a tradição têxtil portuguesa. Desta maneira, as esculturas transformam-se numa espécie de seres com corpo, postura e presença, prometendo fazer parte de um universo introspetivo e sensorial, onde o poder do silêncio é a chave para a observação e contemplação.