"Hype House". O reality show da Netflix para fazer um curso intensivo de Tiktok

Raquel Costa

6 jan 2022 13:22

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Os nomes Nikita Dragun, Alex Warren e Jack Wright não lhe dizem nada? O novo reality show da Netflix "Hype House" dá-lhe a conhecer as estrelas da rede social TikTok, com todos os seus dramas e problemas.

Influenciadores digitais reunidos numa casa luxuosa, a produzir vídeos de partidas, danças, a viver amores e desamores, discussões e a partilhar nas redes sociais todo e qualquer movimento desde a hora em que acordam até à hora em que vão dormir. Onde é que já vimos isto?

O conceito não é novo, até já existiu em Portugal (projetos como a Casa dos Youtubers, em 2017 ou a Vibe House, com tikTokers, em 2021) e, agora, faz a travessia para a televisão. Ou melhor, para o streaming.

"Hype House" chega esta sexta-feira, 7 de janeiro, à Netflix, e vai mostrar o dia a dia de nove influenciadores digitais, todos estrelas da rede social TikTok. Os jovens, com idades compreendidas entre os 17 e os 25 anos, fazem parte de um grupo mais alargado de tiktokers que, desde dezembro de 2019, viveu na Hype House, uma mansão em Los Angeles onde chegaram a viver 21 influenciadores digitais.

Veja o trailer

O trailer da série da Netflix fala sobre superação, direitos LGBTQ+ (uma das jovens, Nikita Dragun, é transgénero), abandono familiar e amizade. No entanto, os acontecimentos dentro da Hype House estão envolvidos em polémica e, no espaço de dois anos, alguns dos mais importantes influenciadores saíram do coletivo (casos de Addison Rae, que protagonizou o filme da Netflix "Ele é Demais", e das irmãs Charli e Dixie D'Amelio, que vão ter o seu próprio reality show na Hulu).

Daisy Keech, outra influenciadora digital que fez parte do coletivo, abandonou a Hype House antes do início das gravações da série da Netflix, depois de entrar em conflito com o fundador do projeto, Thomas Petrou, também ele tiktoker.

Em julho de 2020, em pleno pico de casos de COVID-19 na Califórnia, a casa foi palco da festa de aniversário de Larray, na qual estiveram presentes quase 70 pessoas, muitas delas sem máscara. Ao "The New York Times", Petrou explicou que o trabalho dos habitantes da casa era "entreter pessoas". E justificou a festa: "Não podemos colocar as nossas vidas em suspenso durante um ano e não faturar".