Chegou ao fim mais uma edição do Sol da Caparica. O festival, que, ao longo de quatro dias (14 a 17 de agosto), ocupou o Parque Urbano da Costa da Caparica, estará de volta em 2026. Como de costume, promoverá a música lusófona e trará nomes de peso do panorama nacional. O que se sabe até agora?

Em primeiro lugar, já pode apontar na agenda de 2026: o festival estará de regresso de 13 a 16 de agosto. Quanto a mudanças, já existem "algumas ideias". "Nós fizemos alguns testes, por exemplo, o Palco Digital. Queríamos perceber qual era a receptividade que iria ter. Foi um mega sucesso e, portanto, isso será um caminho que nós vamos adensar e explorar", revelou o promotor do festival, André Sardet, à MAGG.

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"E temos outras novidades na cabeça, temos uma série de experiências para o público, porque o Festival Sol da Caparica não é só um festival de música, é um festival de experiências e essas experiências, no nosso entender, fazem deste festival um festival diferente e é isso que queremos que continue", concluiu.

Pela edição de 2025 passaram mais de 110 mil pessoas. "Percebemos que íamos ter mais lotação e, por isso, salvaguardámo-nos em termos de número de casas de banho, de segurança, aumentámos a equipa médica. Tivemos esses cuidados e, tendo esses cuidados, reduzimos riscos", nota o também promotor do festival, António Gomes.

"Estamos muito satisfeitos pela forma que as pessoas desfrutaram do espaço, mas queremos ainda melhorar e dar outras atrações para que as pessoas desfrutem e se sintam melhor", apontou. André Sardet acrescentou que "mais conforto também é muito importante". "E isso conseguimos também este ano com o controle dos fluxos dentro do festival. Ou seja, nós desfazámos os horários dos concertos dos dois palcos principais e pensámos nisso em termos de target", explicou à MAGG.

Deste modo, "nunca está muito cheio só de um lado. Está distribuído e a experiência é melhor". "Estamos muito felizes pelo resultado que tivemos este ano. Foi, de facto, a afirmação do Sol da Caparica em termos nacionais", crê. "Tem sido muito grande na divulgação da língua portuguesa. Há procura no País todo, não é um festival regional, não é um festival de Almada, da Margem Sul, é um festival nacional", reforça.

"É muito interessante perceber que os artistas olharam para este Sol da Caparica com um olhar especial. Eles prepararam espetáculos diferentes de tudo o que andam a fazer pela estrada, nas suas turnês. Trouxeram convidados, mais músicos, bailarinas, trouxeram N novidades e N inovações que resultaram", acredita o promotor do festival.

Em 2026, a organização estará novamente a cabo das empresas Domingo no Mundo e Music Mov, de André Sardet e António Gomes, e da Câmara Municipal de Almada. Este ano, o recinto contou com 30 mil metros quadrados, seis blocos de WC’s e três palcos: o palco Sagres (o principal), o palco Bandida (secundário) e o palco Digital.

Ao todo, subiram ao palco 37 artistas nesta que foi a maior edição de sempre do festival. Falamos de nomes como Da Weasel, Richie Campbell, Soraia Ramos, Miguel Luz, Nininho Vaz Maia, Wet Bed Gang, Dillaz, Plutónio, David Carreira, Menos É Mais e Bia Caboz. Quanto ao cartaz de 2026, "ainda é cedo para falar".