Escrito por uma jovem adolescente durante a Segunda Guerra Mundial, o "Diário de Anne Frank" não deixa ninguém indiferente. A menina judia acabou por ser assassinada num campo de concentração, durante o Holocausto, mas o diário que escreveu enquanto estava escondida com a família dos nazis ficou a salvo. Depois de inúmeras publicações e adaptações, transformou-se numa novela gráfica.
"O Diário de Anne Frank: Diário Gráfico" renasce em banda desenhada, numa publicação autorizada pela fundação Anne Frank Fonds, que se dedica a manter vivo o legado de Anne.
A adaptação incorpora uma grande parte dos textos originais de Anne, e segue a cronologia original do seu diário — há algumas páginas inteiras e outras que foram convertidas em pequenas imagens coloridas e ousadas com diálogos.
O escritor, Ari Folman, e o ilustrador, David Polonsky, foram chamados para dar vida às palavras de Anne de uma maneira totalmente inovadora. “Qualquer nova abordagem que alcance o público e os leitores mais jovens é uma bênção”, conta à "Teen Vogue" Ari, cujos pais são ambos sobreviventes do Holocausto. "Esperamos que isto inspire as pessoas a voltarem ao diário original e a lerem-no. É uma obra-prima e é incrível que uma criança de 12 anos o tenha escrito".
Ari Folman disse ainda que quiseram "garantir que a adaptação de quadradinhos respeita o conteúdo original", tentando adaptar a história às crianças de hoje. O "Diário de Anne Frank" já foi traduzido para mais de 70 idiomas, publicado em 40 países e conta com mais de 30 milhões de cópias vendidas. "O Diário de Anne Frank: Diário Gráfico" está à venda em Portugal e custa 18,80€.