Aubrey, mãe de dois filhos e utilizadora da rede social TikTok, admite que os seus métodos de parentalidade podem não ser os mais usuais, mas garante que servem apenas para proteger a filha, para que ela seja sempre honesta e para que saiba o seu valor e não sinta necessidade da validação dos outros.

A norte-americana que vive em Phoenix, no Arizona, Estados Unidos, relatou algumas das suas regras enquanto mãe. No vídeo que se tornou viral e que já tem mais de 38 mil gostos, Aubrey explica que não deixa a filha sozinha com ninguém do sexo masculino, mesmo que seja um familiar. “Não me importa se é o avô, o tio ou o primo”, afirma no vídeo.

Outra das regras que poderá levar alguém a chamá-la de maluca, como a própria diz na descrição do vídeo, é a de nunca ir a festas do pijama, estejam presentes amigos ou familiares. Esta foi uma das normas que mais críticas recebeu, pois vários utilizadores da rede social garantem que algumas das melhores memórias de infância foram criadas precisamente nesse ambiente, pode ler-se no "Daily Mail".

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A sinceridade é outro fator chave considerado por esta mãe. Diz que os filhos devem ser sempre honestos com ela e que não existirão segredos. “Vou-te dar um doce quando a mãe não estiver aqui, mas não lhe contes”, foi o exemplo dado por Aubrey, que garante que essa é a maneira mais rápida de nunca mais ter contacto com o familiar ou amigo que use essa técnica.

A questão dos beijinhos e abraços também foi abordada no vídeo. A norte-americana não concorda em obrigar os filhos a cumprimentarem os adultos dessa forma e chega mesmo a afirmar que a filha não deve respeito a ninguém, se por sua vez não for respeitada pela pessoa em questão. “Enquanto criança, ela vai ter opiniões e emoções que tem direito de sentir”, diz. Assim, a filha vai ser ensinada a estabelecer limites e dizer que não.

Aubrey refere também que os seus filhos têm dias dedicados à saúde mental sempre que necessitarem e que vai ajudá-los a “regular as emoções”. No que toca à medicina, a mãe prefere ir por caminhos alternativos. Sempre que possível, pretende recorrer a métodos holísticos e não à medicina ocidental.

Na escola pretende optar por um sistema de ensino que também foge aos moldes tradicionais, que segundo a norte-americana, “faz as crianças estarem sentadas por oito horas” e onde “não aprendem nada de que realmente gostam e têm interesse”. Não falar mal sobre o corpo e aparência é outra das regras, pois quer que a filha “saiba o seu valor e não procure validação nos outros”.