Emma Corrin voltou a roubar os holofotes com mais um look ousado. Depois do naked dress cheio de camadas que usou para a estreia de "Nosferatu" em Berlim, na Alemanha, a atriz voltou a ser adepta da máxima "o que é bom é para se ver" e, em Londres, esta quarta-feira, 4 de dezembro, voltou a apostar no mesmo género de vestido.

Desta vez, a atriz optou por uma opção mais simples, mas nem por isso menos reveladora. Em causa está um vestido butter yellow – uma das cores tendência da estação –, com assinatura Alexander McQueen, cujas transparências extravagantes contrastam com a silhueta mais modesta da peça, que conta com renda nas mangas e uma gola alta.

A verdade é que este género de vestidos conquistou as celebridades em 2024. Zoe Kravitz, Dua Lipa, Greta Lee e Elle Fanning são alguns dos nomes que usaram e abusaram dos mesmos, em ocasiões que foram da Met Gala aos Grammys. Em Portugal, nos Globos de Ouro, realizados em setembro, foi Ana Moura que se fez valer desta tendência ousada.

Não são vestidos para todos os gostos, é certo – prova disso é que a cantora até foi ameaçada de morte, depois da escolha que fez para o evento. Aliás, o naked dress nunca foi consensual, precisamente por, como o nome indica, revelar subtilmente partes do corpo através de tecidos translúcidos.

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Embora possa ser associado à década de 1920, quando as artistas de burlesco e atrizes de cinema usavam versões desta peça adaptadas à época, foi Marilyn Monroe que, em 1962, ressuscitou este look, frisa a "Marie Claire". Contudo, ao longo das décadas, várias foram as famosas que se popularizaram por terem desfilado pelas passadeiras vermelhas com vestidos como este.

Uma delas foi Sarah Jessica Parker, que usou uma criação DKNY, em 1997, que piscava o olho a esta tendência. Aliás, foi precisamente por causa desta atriz que o vestido ganhou a designação pela qual o conhecemos nos dias de hoje – em 1998, "O Sexo e a Cidade", série que protagonizava, foi responsável por batizá-lo enquanto naked dress, diz a "Bustle".

Além de estarem ligadas à representação de um corpo ideal e de sempre terem desafiado os limites entre o público e o privado, as peças transparentes são, sobretudo, símbolos de poder e liberdade. Por isso, se quer fazer como Emma Corrin e a panóplia das celebridades que popularizaram o naked dress, temos várias opções para si – e vão além dos vestidos.

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