Pode parecer fácil, o prato que toda a gente consegue fazer sozinho em casa, mas a verdadeira carbonara italiana está longe daquela que comeu ontem à noite porque não tinha vontade de cozinhar mais nada. Para começar, esqueça as natas, os cogumelos e o bacon. A carbonara tem mais truques do que parece — e que eu nem desconfiava.
Quando me propus a fazer um ranking de massas carbonaras, achei que tinha tudo para ser fácil: tendo em conta a quantidade de vezes que faço este prato em casa, bem que me podiam chamar especialista e atribuir-me um avental de chef. Certo? Errado. Eu não fazia a menor ideia do que era a verdadeira carbonara — mas estava prestes a descobrir.
As minhas dúvidas surgiram assim que me perguntaram: "Sabes como é a verdadeira carbonara?". Fui pesquisar, e descubro logo que não tem nada que ver com os meus cozinhados. Natas? Não. Cogumelos? Nem por isso. Fiambre ou bacon? É que nem pensar. Em vez destes ingredientes, a verdadeira carbonara italiana levava creme de ovo, guanciale e queijo pecorino. Os sabores mais fortes, salgados e picantes faziam-nas totalmente diferentes das carbonaras a que estava habituada no norte do País.
Mas não temi os novos ingredientes e passei à ação: experimentar carbonaras novas quase todos os dias durante três semanas. Depois de tudo programado, chegou a altura da degustação e, ao contrário do que pensava, não foi tarefa nada fácil. Os critérios de avaliação que escolhi foram o sabor, textura, apresentação e se eram enjoativos ou se conseguia rapar o prato.
Veja então quais foram as minhas carbonaras preferidas e porque é que ganharam esse lugar.