![Flirt. Estudo conclui que os homens são peritos em confundir as coisas (e encontram insinuações sexuais onde elas não existem)](/assets/img/blank.png)
As mulheres e os homens são diferentes em muita coisa. Diz-se que elas são rainhas do multitasking e que são, naturalmente, mais intuitivas do que eles. Eles são mais diretos, práticos e lógicos. Na lista das coisas que nos distinguem, parece que agora há mais uma: o flirt. A conclusão é de um estudo realizado por Narissra Punyanunt-Carter, da Universidade de Tecnologia do Texas (Lubbock, Texas) e Thomas Wagner, da Universidade Xavier (Cincinnati, Ohio). Publicado a 27 de junho na revista "Psychology Today", a investigação mostra que as formas de comunicação são muito diferentes entre os dois sexos. E isso tem implicações na hora do flirt.
As mulheres flirtam para se divertir e valorizam muito mais a comunicação. Conseguem captar todo o tipo de sinais não verbais bem melhor do que os homens (que precisam de tudo bem explicado) e são, de facto, muito emocionais. Já os homens são peritos em confundir as coisas e conseguem encontrar insinuações sexuais mesmo onde elas não existem.
O estudo conclui ainda que os smartphones vieram facilitar o flirt porque há mais tempo para construir uma boa mensagem. Até ser enviado o texto é sempre editável, e é muito mais fácil conseguir dizer a coisa certa. Do lado dos smartphones está também o argumento de que uma rejeição por mensagem não magoa tanto a auto-estima — e quanto maior for a distância entre os intervenientes da conversa, melhor.
O problema é que este tipo de comunicação por mensagens incentiva o "small talk" — uma conversa superficial, construída de modo a que os intervenientes nunca entrem em conflito. Além disso, ficarão sempre a faltar sinais não verbais. São precisamente as desvantagens do flirt por mensagens que fazem dele a zona de conforto dos homens — é que de acordo ainda com o estudo, eles têm conversas muito mais factuais do que as mulheres, e são mais fraquinhos no que toca a entender tudo o que não sejam palavras.
O estudo foi realizado com uma amostra de 400 estudantes universitários, que preencheram um questionário. Cerca de metade dos alunos estava num relacionamento.