Se tem notado alguma alteração na sua voz, nomeadamente rouquidão, e não esforçou as cordas vocais a cantar ou a gritar, este poderá ser um sinal da variante Ómicron, que poderá ser ouvido antes de sentido, avança o jornal britânico "The Sun".
De acordo com os especialistas, os pacientes afetados pela nova variante não aparentam sofrer de dores de garganta, como no caso das infeções provocadas pela variante Delta, mas apresentam garganta "arranhada" (um dos primeiros sintomas da Ómicron), escreve o mesmo jornal.
Segundo Ryan Roach, o chefe-executivo da Discovery Health, seguradora de saúde privada da África do Sul, este é o sintoma mais comum que os pacientes infetados pela Ómicron apresentam — sintoma que, geralmente, é seguido por congestão nasal, tosse seca e dor na zona lombar, lê-se no mesmo artigo.
Em Portugal, a 24 de dezembro, a Ómicron era já a estirpe dominante do novo coronavírus, representando 61,5% dos casos. Os dados foram revelados no relatório semanal de monitorização das "linhas vermelhas" para a COVID-19, divulgado na sexta-feira, 24 de dezembro, pelas autoridades de saúde, avançou o "Público".
No relatório da Direcção-Geral da Saúde (DGS) e do Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge (Insa) foi ainda apontada a pressão nos serviços de saúde e o impacto na mortalidade que "são elevados, embora com tendência estável, revelando assimetrias regionais".