Esta quinta-feira, 29 de outubro, celebra-se o Dia Mundial da Psoríase, uma doença crónica, inflamatória e autoimune que afeta entre 1 a 3% da população mundial. Em Portugal, onde se calcula que 200 a 250 mil pessoas sejam afetadas pela patologia, apenas 50% é seguida por um médico.

Manifesta-se na pele, tem um impacto psicossocial grave no doente e, apesar de estarmos em pleno século XXI, e estar mais do que provado que a psoríase não é contagiosa, esta ainda causa estigmatização social e pode afetar bastante a qualidade de vida de quem sofre da patologia.

Pode surgir em qualquer idade e tem uma base genética, embora tal não implique obrigatoriamente que ocorra uma hereditariedade de pais para filhos — mas verifica-se uma maior probabilidade do aparecimento da doença.

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O stresse, bem como problemas pessoais ou profissionais, angústia, depressão e infeções consequentes da toma de alguns medicamentos podem desencadear surtos da doença, que se manifesta pelo aparecimento de lesões vermelhas, espessas e descamativas, que afetam sobretudo os cotovelos, joelhos, região lombar, couro cabeludo e unhas. Mais: a patologia atinge as articulações de um terço dos doentes, dando origem à artrite psoriática.

No entanto, e apesar de não existir cura para a psoríase, há várias precauções e recomendações que deve tomar caso sofra da patologia. No dia em que se celebra a efeméride relacionada com a doença, a PSOPortugal, uma associação sem fins lucrativos que se dedica a informar sobre a psoríase, em conjunto com a LEO Pharma, deixam indicações para melhorar o estilo de vida dos doentes:

  • Adotar hábitos de vida saudáveis e alguns cuidados diários para diminuir a manifestação da doença;
  • Praticar exercício físico regular, manter uma alimentação saudável e evitar o consumo de tabaco e de álcool;
  • Aplicar cremes hidratantes e agentes queratolíticos (substâncias que dissolvem ou destroem a camada córnea da pele), favorecendo uma hidratação profunda por evitar a perda de água por evaporação na camada mais externa da pele;
  • A exposição solar (helioterapia) deve ser moderada, uma vez que os raios UV ajudam no processo de regeneração da pele e também a controlar a psoríase;
  • Utilizar roupas confortáveis, para minimizar a irritação e maximizar o conforto;
  • Participar em grupos de apoio com o objetivo de partilhar experiências;
  • Procurar aconselhamento médico e seguir com o tratamento prescrito.

Para além destas recomendações, dados da PSO Portugal também esclarecem que "os tratamentos para a psoríase podem controlar os sinais e sintomas da doença, diminuindo quase totalmente ou limpando totalmente as lesões associadas" à patologia. Estes tratamentos atuam na "inflamação, reduzindo-a, e diminuindo a proliferação de células na camada superficial da pele".

"Os tratamentos mais comuns para a psoríase são corticoides, análogos da vitamina D, ácido salicílico, radiações ultravioletas (fototerapia), medicamentos orais sistémicos e agentes biológicos", pode ler-se em comunicado de imprensa da associação sem fins lucrativos.

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