O acidente aconteceu em dezembro de 2022, mas só agora são conhecidos novos detalhes. De acordo com uma investigação levada a cabo pelo "The Sun", o ex-jogador de críquete e coapresentador do formato esteve às portas da morte, após ter de aguardar 45 minutos por um veículo de emergência médica. A BBC, canal que produz e emite o programa, está a ser acusada de graves falhas de segurança durante as gravações de "Top Gear".
Freddie Flintoff, de 45 anos, estava a conduzir um Morgan Super 3, um veículo de três rodas descapotável que, de acordo com a investigação, não estava equipado com airbag. O ex-jogador de críquete também não estaria a usar capacete durante as gravações, que aconteceram em dezembro passado no aeródromo de Dunsfold, no Surrey, em Inglaterra.
Quando o acidente se deu, a 10 de dezembro de 2022, o veículo seguia a 209 quilómetros por hora. Terá capotado e Freddie Flintoff sofreu "lesões horríveis" no rosto, além de costelas partidas. Não havia uma maca disponível no local e foi preciso esperar 45 minutos até que um helicóptero-ambulância o transportasse para o hospital.
Uma fonte disse ao "The Sun" que a estação pública de televisão britânica está a tentar manter os pormenores do acidente em segredo e que a dimensão dos acontecimentos "é muito pior do que se pode imaginar". Um elemento da equipa de produção, que ia no lugar do pendura, também ficou ferido. O "Daily Mail" relata ainda que a equipa que estava no local e assistiu ao acidente "sofre de stress pós-traumático" e foi dispensada do trabalho com baixa psiquiátrica.
O ex-atleta, que ainda não surgiu em público desde o acidente, mantém-se em silêncio. Flintoff, que é casado e pai de quatro filhos, juntou-se ao elenco do "Top Gear" em 2019. O formato, que nasceu em 1977 com Jeremy Clarkson e Andy Wilman, é um dos franchises mais populares e lucrativos da BBC.