"Casados no Paraíso" só chega à antena da SIC no final do verão, mas já são conhecidos mais pormenores sobre o reality show que vai unir no altar desconhecidos, no cenário idílico das Filipinas. As gravações naquele país duraram um mês e Cláudia Vieira, anfitriã do formato, desvenda qual o seu papel.
"Senti-me madrinha daqueles casamentos. Senti-me por vezes a espicaçá-los um bocadinho, no sentido de os por a falar um do outro. Fui curiosa e acho que tem que se ter essa capacidade, no sentido de os por a pensar no que podem fazer de diferente", conta o rosto da SIC, que disse ainda que os casais vão ter o acompanhamento de Cris Carvalho (coach e especialista do formato "Casados à Primeira Vista").
Cláudia explicou que falta apenas a reta final de gravações, que acontecerá em Portugal, e mostrará os casais formados no paraíso já numa fase posterior do relacionamento. Questionada sobre se o programa terá apenas casais heterossexuais, a apresentadora disse: "não posso revelar, mas podem ter surpresas". "Vamos ficar colados ao ecrã a ver aqueles casais", garantiu a também atriz.
Nas Filipinas, em particular em El Nido, onde a equipa da produtora Shine Iberia ficou instalada, os dias de gravações eram longos, começavam muito cedo e acabavam por volta da hora do almoço. E, por falar em comida, nem tudo correu bem naquele país asiático. As "dores de barriga", resultantes da mudança nos hábitos alimentares, tocaram não só à atriz, mas também a toda a equipa.
"Casados no Paraíso" marca a estreia de Cláudia Vieira no formato reality show, embora, em 2020, tenha apresentado duas edições de "O Noivo é Que Sabe", formato que acompanhava noivos que tinham de organizar sozinhos as respetivas cerimónias de casamento. Apesar de dizer que "era impossível" recusar este convite, Cláudia Vieira revela que hesitou antes de dar o 'sim' a Daniel Oliveira. Não por motivos profissionais mas pessoais, em particular pela distância das filhas, Maria, de 13 anos e Caetana, de 3. "Eu tinha de perceber se a logística, a dinâmica e elas e o João [Alves], que tipo de apoio é que ia ter. A partir do momento em que senti esse apoio — e senti-o de forma incrível —, fiquei tranquila", conta.
O reencontro com as filhas, que aconteceu no fim de semana passado, foi repleto de emoções e "lágrimas de alegria". "Agora vou ter tempo para não as tirar de debaixo da saia e acho que tem de haver sempre este equilíbrio nas nossas vidas. Não desfocarmos daquilo que nos realiza, não é por isso que somos piores mães, desde que as coisas estejam asseguradas, mas ao mesmo tempo irmos atrás dos projetos que nos desafiam. Esta viagem acabou por ser também uma descoberta para mim", assegurou a atriz de 45 anos.
