Ana Sofia, de 32 anos, foi a concorrente expulsa do "Hell´s Kitchen" no último domingo, 28 de março, depois de Ljubomir Stanisic considerar que não deu o apoio suficiente à equipa vermelha durante a prova de grupo e também por ser uma das participantes com menos experiência na cozinha.

Entre cuidar dos animais e preparar os pedidos do seu restaurante, a residente do Sabugal, Guarda, dispensou alguns minutos para falar com a MAGG sobre o seu curto percurso no programa da SIC. Começou por revelar que trouxe conhecimentos e bons amigos, tanto que Jennifer, também concorrente daquele programa, a vai ajudar com os pedidos dos clientes para esta Páscoa.

"Apesar da pressão, tenho pena de, quando estamos a cozinha no programa, acabamos por não aproveitar o momento. Mas nota-se muito uma evolução", conta Ana Sofia, referindo-se aos conhecimentos que já conseguiu aplicar no seu restaurante, Domingos Ambrósio.

Quanto à saída precoce do formato da estação de Paço de Arcos, a também queijeira e pastora garante que "estava na altura certa" e revela que adaptar-se à cozinha infernal do "Hell's Kitchen" foi o mais difícil. "Não conhecia a maior parte dos equipamentos e estou habituada a uma cozinha mais tradicional", frisa.

Não considera injusto ter perdido o seu lugar na competição para Daniela, concorrente que diz também ter pouca experiência, e afirma que o chef Ljubomir Stanisic teve a sensibilidade de perceber que já estava a precisar de sair do programa. "Não acho que a minha saída tenha sido injusta, foi no momento certo. Já estava a precisar de sair".

E Ana Sofia continuou: "Ele [ Ljubomir Stanisic] percebeu que eu não estava bem ali. Já não estava bem nos últimos dias de filmagem. E uma pessoa como ele, que é sensível, percebe isso. Tenho uma boa opinião do chef".

Ambiente na casa era "bom"... mas não com todos

Durante as gravações do "Hell's Kitchen", os 16 concorrentes permaneceram fechados numa casa. Ali, partilharam não só o espaço, mas também se deram a conhecer uns aos outros. A queijeira conta à MAGG que o "ambiente na casa era bom" e que todos os colegas a ajudaram e deram apoio.

"Fui sempre muito acarinhada por eles e expliquei-lhes que me sentia perdida, que não tinha formação. Tinha sempre um abraço e apoio", recorda a ex-concorrente do Sabugal, acrescentando ainda que acredita que há um espaço na cozinha para todos e que cada cozinheiro deve saber desempenhar a sua função.

Com quem o bom ambiente não se verificou foi com Raúl, o primeiro participante expulso da cozinha infernal de Ljubomir Stanisic. "Eu e o Raúl somos muito diferentes, podemos olhar para o mesmo ponto e mesmo assim vemos o mundo de maneira diferente", atira Ana Sofia.

Sobre quem poderá sagrar-se vencedor do formato, a queijeira parece ter algumas dúvidas. Ainda assim, garante que da equipa vermelha as concorrentes que podem chegar à final são Francisca, Rute ou Cândida.

Negócio dos queijos não corre bem

Segundo a mesma, o restaurante que herdou do avô, Domingos Ambrósio, que já morreu, tem-lhe ocupado mais de 90% do seu tempo. Os pedidos chegam-lhe aos magotes e, como já foi referido acima, vai até ter a ajuda da colega Jennifer para conseguir fazer face ao volume de encomendas que recebeu para a Páscoa.

"O negócio das cabras e a produção de queijos está um pouco instável. Estamos à espera que isto [a pandemia da COVID-19] melhore. O restaurante está mais ativo agora com o take away", revela Ana Sofia à MAGG, acrescentando ainda que antigamente era o negócio das cabras que mais dinheiro lhe rendia.

Para já, Ana Sofia não pretende expandir o negócio nem começar a vender os queijos online. Quer manter-se fiel ao negócio tradicional, que herdou do avô, em que o bem-estar dos animais e o cuidado na feitura dos produtos são preservados.

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