À conversa com Edmar, Joana Albuquerque revelou este domingo, 7 de março, que foi assediada por homens na sua adolescência. A concorrente do "Big Brother - Duplo Impacto" referiu que as provocações aconteciam todos os dias, a caminho da escola, e que chegou mesmo a acordar mais cedo para conseguir evitar aquela situação.

"Fui assediada todos os dias da minha vida quando estava no 8º e 9º ano", começou por contar a designer de moda ao londrino, explicando que naquela altura havia obras em frente da sua casa e, por isso, o caminho que percorria até à escola eram de cerca de 150 metros.

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Nesse percurso, tinha de se cruzar com os trabalhadores e os comentários que ouvia perturbavam a concorrente. "Tinha de percorrer uma distância de 150 metros em que todos os dias os homens das obras... já tinha medo de passar ali. Todos os dias falavam da maneira como estava vestida e eu só tinha 13 anos", afirmou.

A residente de Cascais explicou que mesmo que vestisse calças, acabava sempre por ouvir uma ou outra provocação que a deixava desconfortável. Nesse instante, Edmar mostrou-se surpreendido: "Isso é crime em Inglaterra, agora. Isso acontece muito lá também", disse.

Jéssica Fernandes, que também estava a ouvir a conversa dos colegas contou uma situação que aconteceu no seu restaurante. "Um estrangeiro veio perguntar-me porque é que estava só a mexer nas mamas e expliquei-lhe que estava a ajeitar o soutien. Disse que estava a ficar duro e eu não queria acreditar que aquele otário me estava a dizer uma coisa daquelas

Veja aqui o momento.

Assédio na rua obriga mulheres a pensarem no que vestem

Um estudo internacional refere que cerca de 78% das mulheres já sofreram assédio sexual em locais públicos, mas apenas 25% revela que teve apoio nessa situação. Em 2020, o Ministério Público abriu 907 inquéritos de crimes de perseguição, mais 425 do que há cinco anos.

Desde 2015 que este tipo de comportamento é punido por lei, no entanto as queixas no MP começaram a aumentar desde 2016.