Para lá dos projetos futuristas que estão a ser estudados em Espanha e Itália, em Portugal o Governo prepara-se para lançar medidas que regulem a utilização das praias em contexto de pandemia. A COVID-19 começa a estar controlada, mas os ajuntamentos são ainda perigosos e é por isso que uma das restrições que está a ser planeada é a imposição de um limite de quatro a seis pessoas por chapéu de sol, avança o "Correio da Manhã".

Mas há mais: deverão ser proibidos grupos com mais de dez pessoas nas praias, com exceção dos agregados familiares, deverá ser mantida uma distância de dois metros entre banhistas tanto na areia como na água e três a quatro metros entre chapéus e toldos nas zonas concessionadas, e os jogos coletivos, como futebol e voleibol, deverão ser proibidos.

A visão futurista de como podem ser as praias pós-pandemia
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Todas as restrições e orientações sobre o uso seguro da praia serão discutidas na próxima quarta-feira, 13 de maio, na Agência Portuguesa do Ambiente, com a Autoridade Marítima, autarquias e outras entidades competentes. Nesta reunião será então definido um manual de boas práticas para as praias, de acordo com as indicações da Direção-Geral da Saúde, apto a entrar em vigor já a 1 de junho — dia em que o Governo prevê arrancar com a época balnear.

Além das restrições de lotação, distanciamento e higiene, deverá ainda ser limitado o acesso e estacionamento junto às praias com mais procura, controlo que será efetuado pela GNR, PSP e Polícia Municipal.

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Está também a ser desenvolvida uma aplicação, de acordo com o "Correio da Manhã", que informe os banhistas sobre quais as praias cuja lotação ainda não está completa. O objetivo é "evitar viagens em vão e a consequente frustração e conflitos", de acordo com a portaria dos ministérios da Defesa e do Ambiente.