Em 2017, o Presidente da República deu entrada nas urgências do hospital Curry Cabral, na sequência de uma hérnia encarcerada. Em dezembro de 2021, Marcelo Rebelo de Sousa vê-se forçado a parar novamente e a regressar à sala de operações na tentativa de tratar uma nova hérnia.

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Esta será a terceira operação desde que Marcelo Rebelo de Sousa tomou posse, em 2016. Desta vez, o quadro clínico de Marcelo não se revela crítico e a cirurgia não será, à partida, de caráter urgente. Trata-se apenas de uma cirurgia "pacífica", que teria de acontecer "mais cedo ou mais tarde", avança a revista "Nova Gente".

No entanto, há três anos, em dezembro de 2017, o panorama era bastante diferente. Marcelo teria uma operação a uma hérnia agendada para 4 de janeiro de 2018, mas complicações clínicas não permitiram esperar até à data marcada. Nos últimos dias de dezembro, o Presidente da República deu entrada nas urgências do hospital Curry Cabral, em Lisboa, depois de a hérnia em causa ter encarcerado.

À data da operação, Marcelo Rebelo de Sousa entrou no bloco operatório às 14h e, às 16h, já estava acordado. No entanto, ficou 48 horas internado, por precaução, sendo que, segundo Eduardo Barroso, é considerado um "doente normal".

Tratou-se de uma intervenção "simples", de acordo com o cirurgião, que garantiu que o Presidente da República estaria apto para gravar a tradicional mensagem de Ano Novo, dirigida aos portugueses, dias depois da operação.

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Em 2017, a intervenção à hérnia umbilical de Marcelo Rebelo de Sousa ficou aparentemente resolvida. No entanto, dois anos depois, em outubro de 2019, o Presidente da República deparou-se com uma novo problema de saúde. Marcelo deu entrada no  hospital de Santa Cruz, em Carnaxide,  desta vez, para fazer uma cateterismo cardíaco, avança a mesma revista.

Na altura, a situação clínica de Marcelo foi anunciada através de um comunicado oficial da Presidência da República, já depois da operação, sendo que confirmava o sucesso da intervenção. "No exame, confirmou-se a existência de obstruções coronárias importantes que foram tratadas no mesmo procedimento, com sucesso e sem complicações", leu-se.

A próxima intervenção está agendada para o próximo mês dezembro, no entanto, está inteiramente dependente da agenda do Presidente da República. A operação poderá ser antecipada ou adiada, consoante o parecer da equipa médica que acompanha a situação e a consequente evolução do problema.