Foram meses e meses de buscas populares, policiais, muita especulação sobre quem estaria por detrás do desaparecimento da criança, insinuações sobre os pais, mas só este domingo, 31 de março, chegou ao fim o caso Émile, a criança de 2 anos e meio que tinha sido vista pela última vez a 8 de julho do ano passado. Umas ossadas do que parecia ser uma criança foram encontradas perto da aldeia de Vernet, onde viviam os avós de Émile, e onde a criança tinha sido vista pela última vez. O Ministério Público local recolheu as ossadas e identificou-as como sendo do criança.

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"Os investigadores recolheram os ossos, que foram posteriormente transportados para o Instituto de Investigação Criminal da Gendarmaria Nacional para realizarem análises de identificação genética, o que permitiu concluir no dia 31 de março que se tratava dos ossos de Émile Solei", avançou o Ministério Público em comunicado oficial.

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Na semana passada, as autoridades haviam feito uma mega reconstituição do dia em que Émile desapareceu, com presença da família, vizinhos e todas as pessoas que estavam na aldeia, mas sem grandes resultados. O corpo apareceu poucos dias depois.

Ainda não se sabe ao certo o que esteve na origem do desaparecimento e da morte da criança.