Kate e Gerry McCann, os pais de Maddie, a menina de 3 anos que desapareceu da Praia da Luz, Lagos, em maio de 2007, perderam o caso contra a justiça portuguesa, dado que a mesma foi ilibada, esta terça-feira, 20 de setembro, pelo Tribunal Europeu dos Direitos Humanos no que diz respeito ao caso Maddie McCann, avança a Reuters, de acordo com a CNN Portugal.
A queixa apresentada pelo casal britânico tinha como base a decisão da justiça nacional de ter absolvido Gonçalo Amaral, antigo inspetor da Polícia Judiciária, de indemnizar os pais da menina, depois de o português ter proferido várias alegações contra Kate e Gerry McCann num livro e programas de televisão.
Para os pais de Maddie, as declarações do ex-inspetor da PJ — e líder da investigação do desaparecimento da criança, na época — representaram uma violação do direito ao respeito pela vida privada e o direito à presunção de inocência. Kate e Gerry McCann também alegaram uma falta de equilíbrio entre os diferentes interesses, nomeadamente entre o seu direito à reserva da vida privada e o direito das partes opostas à liberdade de expressão, escreve a CNN Portugal.
A decisão do Tribunal Europeu dos Direitos Humanos foi conhecida esta terça-feira, 20 de setembro, em Estrasburgo, França.