Falar em sexo sem falar no famoso Ponto G é praticamente impossível. Mas isso pode mudar a partir de agora. Porquê? Porque o Ponto G não existe.
Essa é a conclusão de um estudo feito pela Universidade Rutgers, em New Jersey, a 17 mulheres de meia idade. Este estudo diz que não encontra nenhuma evidência de que haja uma pequena zona que, ao ser estimulada, provoque orgasmos mais poderosos.
Segundo este estudo, não há apenas um ponto, o chamado Ponto G, mas sim uma distribuição alargada dos nervos, ou seja, a mulher tem assim vários pontos que podem provocar um orgasmo. Boas notícias para as mulheres e para os homens que deixam de ter que procurar este famoso e mítico Ponto G.
"Não é como carregar no botão do elevador ou ligar uma luz. Não é só uma coisa", explica Barry Komisaruk, da Universidade Rutgers, ao "The Sun".
Médicos de Istambul, na Turquia, também confirmaram através de outro estudo que as provas anatómicas da existência do Ponto G são "insuficientes e fracas".
A teoria do ginecologista alemão Ernst Gräfenberg, que sugeria que o prazer sexual de uma mulher se dava apenas num ponto que tinha uma densa rede de nervos, e que fazia com que 22% dos homens assumisse que o principal objetivo do sexo era encontrar o Ponto G, caiu assim com a publicação deste estudo.